A agência de notícias Reuters divulgou nesta segunda-feira fotos da expedição inédita no mar Morto. Neste ano, cientistas descobriram fontes de água doce saindo de crateras com cerca de 5 a 8 metros quadrados de profundidade, além de uma "mistura" de micro-organismos que vivem em fissuras no fundo do mar. Detalhe: em quantidades e variedades surpreendentes que animam os exploradores.
Os trabalhos estão sendo realizados em parceria por duas equipes: os alemães do Instituto de Microbiologia Marinha Max Planck e os israelenses da Universidade Ben Gurion.
O mar Morto está desaparecendo rapidamente. A cada ano, ele perde cerca de 1 metro de água em forma de vapor. Parte do problema é o rio Jordão, que abastece o mar Morto, mas cujas águas estão sendo exploradas para consumo humano.
A pesquisa atual pretende medir a capacidade das fontes de gerar água doce para o mar Morto. Apesar de as águas dele serem as mais salinas do mundo, ele é composto também de água doce.
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/999494-expedicao-inedita-investiga-fundo-do-mar-morto.shtml
COMENTÁRIO>> Cientistas alemães e israelences foram ao mar Morto e descobriram informações inéditas e incríveis. Eles acharam uma diversidade tremenda de micro-organismos que vivem em água doce que sai de crateras. Isso é impressionante. Eu fico muito empolgada e adoro quando descobrem novas espécies ou animais que a gente nem imagina que poderia existir. Por isso, apoio essa expedição e quero muito ajudar o planeta, no futuro, fazendo o mesmo.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Senado aprova lei que enfraquece Ibama
O Senado aprovou ontem por 49 votos a 7 um projeto de lei que, na prática, tira do Ibama o poder de multar desmatamentos ilegais.
O projeto regulamenta o artigo 23 da Constituição, que define as competências de União, Estados e Municípios na fiscalização de crimes ambientais.
O texto original, do deputado Sarney Filho (PV-MA), visava estabelecer atribuições dos entes federativos para melhorar o combate ao tráfico de animais. Porém, uma emenda de última hora inserida na Câmara alterou o texto, estabelecendo que a autuação só poderia ser feita pelo órgão licenciador. Como o licenciamento para desmatamentos é feito pelos Estados, o Ibama, na prática, ficaria sem poder de autuar.
No ano passado, a então senadora Marina Silva (PV-AC) tentou corrigir a distorção, apresentando três emendas ao projeto. Todas elas foram rejeitadas na Comissão de Constituição e Justiça pela senadora ruralista Kátia Abreu (PSD-TO), relatora na CCJ.
Tanto Marina quanto seus sucessores no Ministério do Meio Ambiente, Carlos Minc e Izabella Teixeira, tentaram barrar a proposta (batizada de PLC no. 1), por entenderem que os Estados e municípios são menos estruturados para fiscalizar e/ou mais sujeitos a pressões políticas do que o Ibama.
A bancada ruralista comemorou a aprovação.
"Vamos tirar essas prerrogativas ditatoriais do Ibama. O Ibama quer parar o Brasil, não vai parar, não!", vociferou Flexa Ribeiro (PSDB-PA).
"Habituou-se no Brasil a achar que os órgãos federais são mais honestos que os estaduais e municipais. Não podemos tratar a Federação desta forma. O Ibama não é a Santa Sé, ele não está acima de qualquer suspeita, não", disse Kátia Abreu.
Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado, disse que a proposta é um retrocesso.
"Num momento em que nós estamos fazendo um grande esforço para votar um Código Florestal que reduza desmatamento no nosso país, reduzir as prerrogativas do Ibama me parece um erro grave."
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/997186-senado-aprova-lei-que-enfraquece-ibama.shtml
COMENTÁRIO>> O Senado brasileiro acaba de aprovar uma lei que enfraquece o poder do Ibama. Isso porque, a lei estipulada faz com que o próprio senado tenha o poder de multar os desmatamentos ilegais. Acho que não se sabe quem é o culpado para o desastre ambiental feito contra a lei: o senado ou o Ibama. Mas, de qualquer forma, espero que tenham feito a coisa certa e que protejam os animais das florestas e seus habitats naturais.
O projeto regulamenta o artigo 23 da Constituição, que define as competências de União, Estados e Municípios na fiscalização de crimes ambientais.
O texto original, do deputado Sarney Filho (PV-MA), visava estabelecer atribuições dos entes federativos para melhorar o combate ao tráfico de animais. Porém, uma emenda de última hora inserida na Câmara alterou o texto, estabelecendo que a autuação só poderia ser feita pelo órgão licenciador. Como o licenciamento para desmatamentos é feito pelos Estados, o Ibama, na prática, ficaria sem poder de autuar.
No ano passado, a então senadora Marina Silva (PV-AC) tentou corrigir a distorção, apresentando três emendas ao projeto. Todas elas foram rejeitadas na Comissão de Constituição e Justiça pela senadora ruralista Kátia Abreu (PSD-TO), relatora na CCJ.
Tanto Marina quanto seus sucessores no Ministério do Meio Ambiente, Carlos Minc e Izabella Teixeira, tentaram barrar a proposta (batizada de PLC no. 1), por entenderem que os Estados e municípios são menos estruturados para fiscalizar e/ou mais sujeitos a pressões políticas do que o Ibama.
A bancada ruralista comemorou a aprovação.
"Vamos tirar essas prerrogativas ditatoriais do Ibama. O Ibama quer parar o Brasil, não vai parar, não!", vociferou Flexa Ribeiro (PSDB-PA).
"Habituou-se no Brasil a achar que os órgãos federais são mais honestos que os estaduais e municipais. Não podemos tratar a Federação desta forma. O Ibama não é a Santa Sé, ele não está acima de qualquer suspeita, não", disse Kátia Abreu.
Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado, disse que a proposta é um retrocesso.
"Num momento em que nós estamos fazendo um grande esforço para votar um Código Florestal que reduza desmatamento no nosso país, reduzir as prerrogativas do Ibama me parece um erro grave."
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/997186-senado-aprova-lei-que-enfraquece-ibama.shtml
COMENTÁRIO>> O Senado brasileiro acaba de aprovar uma lei que enfraquece o poder do Ibama. Isso porque, a lei estipulada faz com que o próprio senado tenha o poder de multar os desmatamentos ilegais. Acho que não se sabe quem é o culpado para o desastre ambiental feito contra a lei: o senado ou o Ibama. Mas, de qualquer forma, espero que tenham feito a coisa certa e que protejam os animais das florestas e seus habitats naturais.
Tubarão-das-galápagos é extinto no Brasil
A existência de uma área de preservação ambiental não impediu que o tubarão-das-galápagos (Carcharhinus galapagensis) fosse extinto no arquipélago de São Pedro e São Paulo --paraíso da vida marinha a 627 km de Fernando de Noronha (PE).
Várias expedições --inclusive a histórica viagem de Charles Darwin no HSM Beagle, em 1832-- dão conta de uma presença anormalmente alta desses bichos.
Entretanto, ao participar de missões científicas recentes, o biólogo da Unicamp Osmar Luiz Jr não encontrou sequer um exemplar.
Intrigado com a discrepância, o pesquisador decidiu investigar. Junto com Alasdair Edwards, da Universidade de Newcastle (Reino Unido), ele analisou dezenas de registros históricos e material recente sobre a espécie e sua presença no conjunto de ilhotas.
O resultado, publicado na revista "Biological Conservation", é claro: o declínio das populações coincide com o início da pesca comercial no entorno do arquipélago, no início da década de 1950.
O último registro do encontro de tubarões-das-galápagos nadando na área foi em 1993. Cruzando os diversos dados e fazendo previsões estatísticas, Luiz Jr estimou em 1998, ou até antes, a extinção local da espécie.
Os tubarões acabam capturados acidentalmente pelos barcos que pescam atum e outros peixes na região. Não há plano de manejo específico para a pesca no entorno.
O sumiço do tubarão, um predador do topo da cadeia alimentar, pode ter consequências graves para todo o seu ecossistema. Predadores intermediários poderiam crescer descontroladamente, em um fenômeno conhecido como cascata trófica.
"Diretamente, os tubarões controlam a população de suas presas e, indiretamente, a população dos organismos que elas consomem", disse Luiz Jr à Folha.
Segundo o cientista, é possível que, eliminada a pressão da pesca, possa haver uma recolonização da espécie no arquipélago.
CRÍTICAS
O coordenador do Proarquipélago (única estação científica em São Pedro e São Paulo), Fábio Hazin, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, discorda do resultado do trabalho.
Hazin diz ter encontrado três exemplares da espécie capturados acidentalmente em um barco da região. O trabalho que descreve o encontro ainda não foi publicado. O pesquisador
concorda, no entanto, que o ecossistema foi abalado. "Houve uma redução dramática [do número de tubarões]. Isso é inegável".
Após a publicação do trabalho de Luiz Jr, circularam em fóruns na internet críticas aos resultados de Hazin, que é filho do fundador da empresa Norte Pesca, que atua no Nordeste. "Está havendo perseguição. Eu nunca tive nada a ver com a empresa", disse.
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/994839-tubarao-das-galapagos-e-extinto-no-brasil.shtml
COMENTÁRIO>> O Brasil acaba de perder totalmente uma espécie de tubarão. A queda dessa espécie coincide com o início da pesca comercial na região. Essa extinção desse tipo de tubarão causa o dsequilíbrio do ecossistema. Isso porque, sem os animais no topo da cadeia alimentar, espécies de médio porte se proliferam desordenadamente, comendo muitos peixes menores. Acho que o governo deve ordenar que a pesca seja controlada para não ocorrer mais uma notícia dessa.
Várias expedições --inclusive a histórica viagem de Charles Darwin no HSM Beagle, em 1832-- dão conta de uma presença anormalmente alta desses bichos.
Entretanto, ao participar de missões científicas recentes, o biólogo da Unicamp Osmar Luiz Jr não encontrou sequer um exemplar.
Intrigado com a discrepância, o pesquisador decidiu investigar. Junto com Alasdair Edwards, da Universidade de Newcastle (Reino Unido), ele analisou dezenas de registros históricos e material recente sobre a espécie e sua presença no conjunto de ilhotas.
O resultado, publicado na revista "Biological Conservation", é claro: o declínio das populações coincide com o início da pesca comercial no entorno do arquipélago, no início da década de 1950.
O último registro do encontro de tubarões-das-galápagos nadando na área foi em 1993. Cruzando os diversos dados e fazendo previsões estatísticas, Luiz Jr estimou em 1998, ou até antes, a extinção local da espécie.
Os tubarões acabam capturados acidentalmente pelos barcos que pescam atum e outros peixes na região. Não há plano de manejo específico para a pesca no entorno.
O sumiço do tubarão, um predador do topo da cadeia alimentar, pode ter consequências graves para todo o seu ecossistema. Predadores intermediários poderiam crescer descontroladamente, em um fenômeno conhecido como cascata trófica.
"Diretamente, os tubarões controlam a população de suas presas e, indiretamente, a população dos organismos que elas consomem", disse Luiz Jr à Folha.
Segundo o cientista, é possível que, eliminada a pressão da pesca, possa haver uma recolonização da espécie no arquipélago.
CRÍTICAS
O coordenador do Proarquipélago (única estação científica em São Pedro e São Paulo), Fábio Hazin, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, discorda do resultado do trabalho.
Hazin diz ter encontrado três exemplares da espécie capturados acidentalmente em um barco da região. O trabalho que descreve o encontro ainda não foi publicado. O pesquisador
concorda, no entanto, que o ecossistema foi abalado. "Houve uma redução dramática [do número de tubarões]. Isso é inegável".
Após a publicação do trabalho de Luiz Jr, circularam em fóruns na internet críticas aos resultados de Hazin, que é filho do fundador da empresa Norte Pesca, que atua no Nordeste. "Está havendo perseguição. Eu nunca tive nada a ver com a empresa", disse.
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/994839-tubarao-das-galapagos-e-extinto-no-brasil.shtml
COMENTÁRIO>> O Brasil acaba de perder totalmente uma espécie de tubarão. A queda dessa espécie coincide com o início da pesca comercial na região. Essa extinção desse tipo de tubarão causa o dsequilíbrio do ecossistema. Isso porque, sem os animais no topo da cadeia alimentar, espécies de médio porte se proliferam desordenadamente, comendo muitos peixes menores. Acho que o governo deve ordenar que a pesca seja controlada para não ocorrer mais uma notícia dessa.
Seca amazônica gerou emissão recorde com CO2 que superou a Índia
A seca extrema na região amazônica de julho a setembro de 2010 causou redução da área de floresta e a liberação de 1,8 bilhão de toneladas de gás carbônico para a atmosfera --mais do que a emissão anual de CO2 da Índia no mesmo ano.
A partir de imagens de satélite indicando o quão verde estava a floresta, combinadas com simulações computacionais do ciclo do carbono, Christopher Potter, pesquisador do Centro de Pesquisa Ames, da Nasa (agência espacial dos EUA), apresentou um cenário preocupante para o ecossistema da região.
Em estudo publicado na revista científica "Environmental Research Letters", Potter e colaboradores mostraram que essa foi a pior seca da história recente da floresta amazônica.
Os efeitos dessa falta de chuva, segundo eles, são "basicamente equivalentes aos efeitos combinados do desmate e dos incêndios".
Por volta de 40% da área desflorestada da Amazônia teve pouca chuva no período. O nível da água do rio Negro no porto de Manaus foi o mais baixo já registrado em cem anos de acompanhamento.
A diminuição do aprisionamento de CO2 atmosférico pelas plantas e o aumento de sua liberação na decomposição das que morreram foram as consequências ecológicas abordadas no estudo.
As áreas mais afetadas foram as porções florestais da Colômbia, do Equador, do Acre e do oeste do Amazonas Por um lado, os autores dizem que parte disso pode ser recuperada lentamente a partir da chegada de chuvas, assim como ocorreu com a seca de 2005, a maior até então.
Por outro lado, segundo as previsões dos modelos, esse aumento de secas severas, em parte fruto do desmatamento e das mudanças climáticas, pode sair do controle e levar a Amazônia ao colapso.
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/988946-seca-amazonica-gerou-emissao-recorde-com-co2-que-superou-a-india.shtml
COMENTÁRIO>> Com a seca e até o desmatamento da floresta Amazônica cousou a emissão de 1,8 bilhão de toneladas de gás carbônico na atmosfera. Esse dado comprova que a floresta Amazônica superou a Índia na liberação de co2. Isso é preocupante para nós, brasileiros, que vivemos num local onde há muita diversidade de vegetação. E essa notícia é para nós nos darmos conta que tudo pode piorar, e que podemos perder essa fauna e flora incrível que temos.
A partir de imagens de satélite indicando o quão verde estava a floresta, combinadas com simulações computacionais do ciclo do carbono, Christopher Potter, pesquisador do Centro de Pesquisa Ames, da Nasa (agência espacial dos EUA), apresentou um cenário preocupante para o ecossistema da região.
Em estudo publicado na revista científica "Environmental Research Letters", Potter e colaboradores mostraram que essa foi a pior seca da história recente da floresta amazônica.
Os efeitos dessa falta de chuva, segundo eles, são "basicamente equivalentes aos efeitos combinados do desmate e dos incêndios".
Por volta de 40% da área desflorestada da Amazônia teve pouca chuva no período. O nível da água do rio Negro no porto de Manaus foi o mais baixo já registrado em cem anos de acompanhamento.
A diminuição do aprisionamento de CO2 atmosférico pelas plantas e o aumento de sua liberação na decomposição das que morreram foram as consequências ecológicas abordadas no estudo.
As áreas mais afetadas foram as porções florestais da Colômbia, do Equador, do Acre e do oeste do Amazonas Por um lado, os autores dizem que parte disso pode ser recuperada lentamente a partir da chegada de chuvas, assim como ocorreu com a seca de 2005, a maior até então.
Por outro lado, segundo as previsões dos modelos, esse aumento de secas severas, em parte fruto do desmatamento e das mudanças climáticas, pode sair do controle e levar a Amazônia ao colapso.
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/988946-seca-amazonica-gerou-emissao-recorde-com-co2-que-superou-a-india.shtml
COMENTÁRIO>> Com a seca e até o desmatamento da floresta Amazônica cousou a emissão de 1,8 bilhão de toneladas de gás carbônico na atmosfera. Esse dado comprova que a floresta Amazônica superou a Índia na liberação de co2. Isso é preocupante para nós, brasileiros, que vivemos num local onde há muita diversidade de vegetação. E essa notícia é para nós nos darmos conta que tudo pode piorar, e que podemos perder essa fauna e flora incrível que temos.
Paris passa a disponibilizar carros elétricos para empréstimo
Uma primeira série de 60 "Autolib", carros elétricos de autosserviço, chegaram neste domingo (2) às ruas de Paris e sua periferia, primeira etapa da tentativa de revolucionar os hábitos de transporte franceses. São 10 pontos de retiradas e devolução dos pequenos veículos colocados à disposição do público em diferentes bairros da cidade. Ainda em fase de testes, o dispositivo deverá estar acessível no dia 5 de dezembro, com pelo menos 250 veículos. Este número deve aumentar para 2 mil até o fim de junho de 2012.
A filosofia do projeto é incentivar que as pessoas deixem seus carros para utilizar os pequenos veículos chamados de Bluecar, que são mais econômicos e ecológicos. A ideia segue o princípio das bicicletas de autosserviço, as Vélib, que tiveram muito sucesso e funcionam desde 2007.
O Bluecar deve ser retirado em um ponto e devolvido em qualquer outra estação.
O sistema de veículos de autosserviço já existe em outras grandes cidades como Nova York, a inovação francesa é que os carros são totalmente elétricos. A bateria tem capacidade para fazer o Bluecar rodar por 250 km na cidade e 150 km fora dela com uma velocidade limitada em 130 km/h.
Segundo o fabricante, para que o sistema seja rentável são necessários 80.000 utilizadores.
"Este serviço vai complementar os de transporte e táxis. Nossa vontade consiste em aumentar a oferta de transporte", explicou Annick Lepetit, presidente do sindicato "Autolib".
Os quatro primeiros anos serão decisivos para o sucesso do projeto. O presidente da fabricante, Vincent Bolloré afirma que já discute a implantação do sistema em outras cidades.
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/984468-paris-passa-a-disponibilizar-carros-eletricos-para-emprestimo.shtml
COMENTÁRIO>> Com o aquecimento global, pessoas estão se dando conta que o mundo pode acabar. E, para isso, elas proporcionam maneiras de diminuir as emissões dos gases poluentes. Uma maneira disso é o que o governo de Paris fez, disponibilizar carros elétricos para a população. Com isso, a poluição dos carros movidos a gasolina irá diminuir, favorecendo um ar mais "puro" para o planeta.
A filosofia do projeto é incentivar que as pessoas deixem seus carros para utilizar os pequenos veículos chamados de Bluecar, que são mais econômicos e ecológicos. A ideia segue o princípio das bicicletas de autosserviço, as Vélib, que tiveram muito sucesso e funcionam desde 2007.
O Bluecar deve ser retirado em um ponto e devolvido em qualquer outra estação.
O sistema de veículos de autosserviço já existe em outras grandes cidades como Nova York, a inovação francesa é que os carros são totalmente elétricos. A bateria tem capacidade para fazer o Bluecar rodar por 250 km na cidade e 150 km fora dela com uma velocidade limitada em 130 km/h.
Segundo o fabricante, para que o sistema seja rentável são necessários 80.000 utilizadores.
"Este serviço vai complementar os de transporte e táxis. Nossa vontade consiste em aumentar a oferta de transporte", explicou Annick Lepetit, presidente do sindicato "Autolib".
Os quatro primeiros anos serão decisivos para o sucesso do projeto. O presidente da fabricante, Vincent Bolloré afirma que já discute a implantação do sistema em outras cidades.
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/984468-paris-passa-a-disponibilizar-carros-eletricos-para-emprestimo.shtml
COMENTÁRIO>> Com o aquecimento global, pessoas estão se dando conta que o mundo pode acabar. E, para isso, elas proporcionam maneiras de diminuir as emissões dos gases poluentes. Uma maneira disso é o que o governo de Paris fez, disponibilizar carros elétricos para a população. Com isso, a poluição dos carros movidos a gasolina irá diminuir, favorecendo um ar mais "puro" para o planeta.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Habilidade de construir ninhos em aves é aprendida, e não inata
Um estudo britânico concluiu que a arte de construir ninhos não é inata e, sim, aprendida pelo pássaro ao longo da vida.
Pesquisadores das universidades de Edimburgo, Glasgow e St. Andrews, na Escócia, analisaram vídeos de pássaros da espécie Ploceus velatus (o tecelão-mascarado-do-sul) enquanto construíam ninhos em Botsuana, na África.
A espécie foi escolhida para o estudo porque as aves constroem vários ninhos complexos durante uma mesma temporada.
O especialista Patrick Walsh, da Universidade de Edimburgo, disse que a descoberta indica que a experiência cumpre "um papel claro" no processo. "Até para pássaros, a prática leva à perfeição", declarou.
As observações dos especialistas revelaram, por exemplo, que cada pássaro varia sua técnica de um ninho para outro e que há casos de aves que constroem ninhos da esquerda para a direita e também no sentido inverso.
O estudo foi publicado na revista científica "Behavioural Processes".
EXPERIÊNCIA
Outra revelação é que, conforme ganham mais experiência, as aves derrubam o material que usam em suas construções, como pedaços de grama, com menos frequência.
"Se pássaros construíssem seus ninho de acordo com um molde genético, você esperaria que todos os pássaros fizessem seus ninhos sempre da mesma forma, mas isso não acontece", disse Walsh.
"Os tecelões-mascarados-do-sul demonstraram fortes variações em sua abordagem, revelando que há um papel claro da experiência [na construção dos ninhos]."
http://www1.folha.uol.com.br/bbc/981484-habilidade-de-construir-ninhos-em-aves-e-aprendida-e-nao-inata.shtml
COMENTÁRIO>> Acredito que todos os animais sejam iguais no quesito sobrevivência. Todos eles acham meios para resolver seus problemas, como por exemplo, as aves construir seus próprios ninhos. Acho que a vida que ensina o pássaro na construção de seu ninho, e isso não é inato. Por isso, concordo com a pesquisa e afirmação dos cientistas britânicos.
Pesquisadores das universidades de Edimburgo, Glasgow e St. Andrews, na Escócia, analisaram vídeos de pássaros da espécie Ploceus velatus (o tecelão-mascarado-do-sul) enquanto construíam ninhos em Botsuana, na África.
A espécie foi escolhida para o estudo porque as aves constroem vários ninhos complexos durante uma mesma temporada.
O especialista Patrick Walsh, da Universidade de Edimburgo, disse que a descoberta indica que a experiência cumpre "um papel claro" no processo. "Até para pássaros, a prática leva à perfeição", declarou.
As observações dos especialistas revelaram, por exemplo, que cada pássaro varia sua técnica de um ninho para outro e que há casos de aves que constroem ninhos da esquerda para a direita e também no sentido inverso.
O estudo foi publicado na revista científica "Behavioural Processes".
EXPERIÊNCIA
Outra revelação é que, conforme ganham mais experiência, as aves derrubam o material que usam em suas construções, como pedaços de grama, com menos frequência.
"Se pássaros construíssem seus ninho de acordo com um molde genético, você esperaria que todos os pássaros fizessem seus ninhos sempre da mesma forma, mas isso não acontece", disse Walsh.
"Os tecelões-mascarados-do-sul demonstraram fortes variações em sua abordagem, revelando que há um papel claro da experiência [na construção dos ninhos]."
http://www1.folha.uol.com.br/bbc/981484-habilidade-de-construir-ninhos-em-aves-e-aprendida-e-nao-inata.shtml
COMENTÁRIO>> Acredito que todos os animais sejam iguais no quesito sobrevivência. Todos eles acham meios para resolver seus problemas, como por exemplo, as aves construir seus próprios ninhos. Acho que a vida que ensina o pássaro na construção de seu ninho, e isso não é inato. Por isso, concordo com a pesquisa e afirmação dos cientistas britânicos.
Substância encontrada em tubarão detém vírus da hepatite B
Vem da biodiversidade marinha uma nova e potente arma contra os vírus de doenças como a febre amarela e a hepatite.
Trata-se de uma molécula que impede que os vilões microscópicos consigam grudar nas células que atacam, dificultando infecções.
O resultado não seria uma vacina contra os vírus, mas um medicamento potente, capaz de enfrentar os primeiros ataques virais contra o organismo e rebatê-los, reduzindo muito a chance de problemas de saúde para o doente.
A substância protetora é a squalamina, assim batizada por causa do pequeno tubarão Squalus acanthias, que mede 1 m de comprimento. Ela também é encontrada no sistema de defesa do organismo de uma lampreia (estranho peixe cuja boca parece uma ventosa).
Contra uma série de vírus, entre os quais o da febre amarela e o da hepatite B, injeções de squalamina chegaram até a zerar a contagem viral (ou seja, o número de vírus no organismo) dos animais estudados pela equipe.
Os testes foram feitos com hamsters e camundongos, e também com células cultivadas no tubo de ensaio.
Embora a pesquisa seja preliminar, os especialistas afirmam que há boas chances de a molécula começar a ser testada em breve em seres humanos para enfrentar vírus. Ocorre que ela já alcançou o nível de testes em pessoas para outros fins, como combater tumores.
Por isso, os níveis da substância considerados seguros para seres humanos já são bem conhecidos, entre outros detalhes importantes. Além disso, a indústria já sabe como produzir a substância em grande escala --não será preciso capturar tubarões e lampreias para obtê-la.
ESCUDO
A chave para o sucesso da squalamina está na curiosa interação que ela tem com a membrana que circunda as células. Essa membrana é o portal para o interior da célula e, por ela, entram tanto nutrientes como vilões, como vírus e outros invasores.
A molécula dos tubarões consegue mexer com o equilíbrio elétrico da membrana quando a atravessa. E faz isso sem causar danos aparentes às células que adentra.
Ao fazer isso, ela dificulta a vida dos vírus, porque eles não conseguem "aprender" a se ligar à membrana alterada. Assim, eles têm dificuldade para entrar na célula ou, se já estão dentro dela, não conseguem sair para invadir outras células do organismo.
Um dado importante é que essa atividade protetora da substância parece valer para vários tipos de vírus.
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/978489-substancia-encontrada-em-tubarao-detem-virus-da-hepatite-b.shtml
COMENTÁRIO>> Cientistas descobriram uma substância protetora chamada Squalamina, que é uma molécula que impede os vírus de doenças como a febre amarela e a hepatite B. Essa substância encontrada no pequeno tubarão Squalus acanthias, chega até zerar com a quantidade de vírus no organismo. Isso é ótimo para a medicina. Atualmente a ciência está se destacando e descobrindo muitas maneiras de cura para diversas doenças.
Trata-se de uma molécula que impede que os vilões microscópicos consigam grudar nas células que atacam, dificultando infecções.
O resultado não seria uma vacina contra os vírus, mas um medicamento potente, capaz de enfrentar os primeiros ataques virais contra o organismo e rebatê-los, reduzindo muito a chance de problemas de saúde para o doente.
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A substância protetora é a squalamina, assim batizada por causa do pequeno tubarão Squalus acanthias, que mede 1 m de comprimento. Ela também é encontrada no sistema de defesa do organismo de uma lampreia (estranho peixe cuja boca parece uma ventosa).
Contra uma série de vírus, entre os quais o da febre amarela e o da hepatite B, injeções de squalamina chegaram até a zerar a contagem viral (ou seja, o número de vírus no organismo) dos animais estudados pela equipe.
Os testes foram feitos com hamsters e camundongos, e também com células cultivadas no tubo de ensaio.
Embora a pesquisa seja preliminar, os especialistas afirmam que há boas chances de a molécula começar a ser testada em breve em seres humanos para enfrentar vírus. Ocorre que ela já alcançou o nível de testes em pessoas para outros fins, como combater tumores.
Por isso, os níveis da substância considerados seguros para seres humanos já são bem conhecidos, entre outros detalhes importantes. Além disso, a indústria já sabe como produzir a substância em grande escala --não será preciso capturar tubarões e lampreias para obtê-la.
ESCUDO
A chave para o sucesso da squalamina está na curiosa interação que ela tem com a membrana que circunda as células. Essa membrana é o portal para o interior da célula e, por ela, entram tanto nutrientes como vilões, como vírus e outros invasores.
A molécula dos tubarões consegue mexer com o equilíbrio elétrico da membrana quando a atravessa. E faz isso sem causar danos aparentes às células que adentra.
Ao fazer isso, ela dificulta a vida dos vírus, porque eles não conseguem "aprender" a se ligar à membrana alterada. Assim, eles têm dificuldade para entrar na célula ou, se já estão dentro dela, não conseguem sair para invadir outras células do organismo.
Um dado importante é que essa atividade protetora da substância parece valer para vários tipos de vírus.
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/978489-substancia-encontrada-em-tubarao-detem-virus-da-hepatite-b.shtml
COMENTÁRIO>> Cientistas descobriram uma substância protetora chamada Squalamina, que é uma molécula que impede os vírus de doenças como a febre amarela e a hepatite B. Essa substância encontrada no pequeno tubarão Squalus acanthias, chega até zerar com a quantidade de vírus no organismo. Isso é ótimo para a medicina. Atualmente a ciência está se destacando e descobrindo muitas maneiras de cura para diversas doenças.
Fogo já destruiu 25% da Floresta Nacional de Brasília
O incêndio que atinge a Floresta Nacional de Brasília já destruiu 3,6 mil hectares, cerca de 25% da área da unidade de conservação, de acordo com o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Rômulo Mello. O incêndio, que está controlado, foi criminoso, segundo o instituto.
"Nosso pessoal em campo identificou pessoas colocando fogo na vegetação, chegaram a persegui-los, mas eles conseguiram fugir. Já comunicamos à Polícia Federal para que faça a investigação", disse Mello.
Além da Floresta Nacional de Brasília, que apresenta a situação mais grave, dez unidades de conservação (UCs) federais registram incêndios, entre elas o Parque Nacional de Itatiaia, no Rio de Janeiro, a Reserva Biológica da Mata Escura, em Minas Gerais, e a Reserva Extrativista Lago do Cedro, em Goiás, onde as queimadas são consideradas de nível intermediário de gravidade.
Até agora, 322 mil hectares de unidades de conservação federais foram queimados em 2011. A área é quatro vezes menor do que a atingida pelo fogo em 2010, quando 1,67 milhão de hectares foram destruídos pelas queimadas.
"Comparativamente ao ano passado, os dados são muito melhores nas unidades de conservação. Embora nenhuma queimada seja desejada, a área é muito menor. Brasília tem a situação mais crítica. O Distrito Federal está exposto a uma seca extremamente intensa, e as UCs ficam expostas a incêndios de grandes magnitudes", avaliou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/974498-fogo-ja-destruiu-25-da-floresta-nacional-de-brasilia.shtml
COMENTÁRIO>> Brasília está sofrendo muito com as queimadas ultimamente. Mais de três milhões de hectares já foram destruídos por elas. Isso tudo ocorre, peloassunto mais comentado: o Aquecimento Global. Temos que tomar alguma atitude quanto a isso, e ajudar o meio ambiente em que vivemos. E, assim, não deixarmos que mais três milhões de hectares sejam queimados.
"Nosso pessoal em campo identificou pessoas colocando fogo na vegetação, chegaram a persegui-los, mas eles conseguiram fugir. Já comunicamos à Polícia Federal para que faça a investigação", disse Mello.
Além da Floresta Nacional de Brasília, que apresenta a situação mais grave, dez unidades de conservação (UCs) federais registram incêndios, entre elas o Parque Nacional de Itatiaia, no Rio de Janeiro, a Reserva Biológica da Mata Escura, em Minas Gerais, e a Reserva Extrativista Lago do Cedro, em Goiás, onde as queimadas são consideradas de nível intermediário de gravidade.
Até agora, 322 mil hectares de unidades de conservação federais foram queimados em 2011. A área é quatro vezes menor do que a atingida pelo fogo em 2010, quando 1,67 milhão de hectares foram destruídos pelas queimadas.
"Comparativamente ao ano passado, os dados são muito melhores nas unidades de conservação. Embora nenhuma queimada seja desejada, a área é muito menor. Brasília tem a situação mais crítica. O Distrito Federal está exposto a uma seca extremamente intensa, e as UCs ficam expostas a incêndios de grandes magnitudes", avaliou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/974498-fogo-ja-destruiu-25-da-floresta-nacional-de-brasilia.shtml
COMENTÁRIO>> Brasília está sofrendo muito com as queimadas ultimamente. Mais de três milhões de hectares já foram destruídos por elas. Isso tudo ocorre, peloassunto mais comentado: o Aquecimento Global. Temos que tomar alguma atitude quanto a isso, e ajudar o meio ambiente em que vivemos. E, assim, não deixarmos que mais três milhões de hectares sejam queimados.
Pela 1ª vez, estudo acha plástico em mar do polo Norte
A grua do navio levanta e despeja no convés uma rede em formato de cone. A oceanógrafa inglesa Clare Miller, porém, sabe o que procura ali --e não são peixes. Ela logo esvazia a ponta da rede dentro de um balde, revelando algas, plâncton e... plástico.
Em apenas uma hora dentro d'água, a rede de Miller coletou pedaços minúsculos de plástico e nylon numa das regiões mais remotas do oceano: o mar de Barents, a noroeste do arquipélago de Svalbard, Noruega, a menos de 1.300 km do polo Norte.
A coleta, feita a bordo do navio Arctic Sunrise, do Greenpeace, comprova pela primeira vez algo de que já se desconfiava: o Ártico também está contaminado por lixo.
A descoberta é preliminar: foram apenas quatro amostras coletadas, que ainda serão analisadas num laboratório em Exeter, Reino Unido.
Mas a mera existência de plástico nas águas supostamente límpidas do Ártico é motivo de preocupação.
"Ninguém sabia o que encontraríamos. O local onde lançamos a rede é uma região selvagem, sem nenhum assentamento humano por perto", disse Miller, mestranda em oceanografia na Universidade de Southampton.
O lixo é difícil de ver a olho nu. Ele é composto, em sua maior parte, de pedacinhos de plástico bastante degradados pelo Sol, que ficam em suspensão na água.
Os restos são tão pequenos que precisam ser capturados com uma rede especial, feita para coletar plâncton (animais e algas microscópicas).
Segundo Miller, o tamanho dos pedaços de lixo e a ausência de outros indicadores de poluição, como bolas de piche, sugerem que o plástico é "importado", chegando ao mar de Barents trazido por correntes marinhas como a do Golfo, que sai do Atlântico tropical e banha a Europa.
"Não me surpreenderia se encontrássemos no Ártico condições tão ruins quanto em outras partes, por causa das correntes", afirma Frida Bergtsson, do Greenpeace.
LIXO GENERALIZADO
O lixo marinho invisível é um problema global. A ONG mantém uma base de dados de plástico coletado por seus navios em dez outras regiões do planeta. Todas revelam alguma contaminação.
De longe a pior situação é a do norte do Pacífico, que abriga a famosa "grande mancha de lixo".
É uma zona que pode chegar a 15 milhões de km2 (quase o dobro do território do Brasil) na qual a água concentra uma grande quantidade de plástico trazido da Ásia e da América do Norte, mantida ali por correntes em giro.
No mar, o lixo é engolido por animais marinhos e entra na cadeia alimentar --quando não os mata.
RESTO DE REDES
A presença de restos de redes de pesca de nylon nas amostras coletadas por Miller também é típica da contaminação por plástico.
Segundo Bengtsson, o problema é tão disseminado que o governo norueguês freta periodicamente barcos de pesca para buscar equipamento descartado no mar.
Em 2008, um mapeamento publicado na revista "Science" por cientistas americanos mostrou que 100% dos oceanos sofrem algum tipo de impacto humano. Uma das zonas mais degradadas é justamente o mar do Norte, vizinho de baixo do Ártico.
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/971001-pela-1-vez-estudo-acha-plastico-em-mar-do-polo-norte.shtml
COMENTÁRIO>> Com a poluição nos rios aumentando, já era de se esperar que isso acontecesee. Não entendo como algumas pessoas não conseguem simplesmente colocar o lixo no lixo, mas colocam o lixo no habitat de outros animais que não tem nada a ver com esse lixo jogado. O oceano, rios e lagos são essenciais para a nossa vida e devemos obrigatoriamente cuidar deles.
Em apenas uma hora dentro d'água, a rede de Miller coletou pedaços minúsculos de plástico e nylon numa das regiões mais remotas do oceano: o mar de Barents, a noroeste do arquipélago de Svalbard, Noruega, a menos de 1.300 km do polo Norte.
A coleta, feita a bordo do navio Arctic Sunrise, do Greenpeace, comprova pela primeira vez algo de que já se desconfiava: o Ártico também está contaminado por lixo.
A descoberta é preliminar: foram apenas quatro amostras coletadas, que ainda serão analisadas num laboratório em Exeter, Reino Unido.
Mas a mera existência de plástico nas águas supostamente límpidas do Ártico é motivo de preocupação.
"Ninguém sabia o que encontraríamos. O local onde lançamos a rede é uma região selvagem, sem nenhum assentamento humano por perto", disse Miller, mestranda em oceanografia na Universidade de Southampton.
O lixo é difícil de ver a olho nu. Ele é composto, em sua maior parte, de pedacinhos de plástico bastante degradados pelo Sol, que ficam em suspensão na água.
Os restos são tão pequenos que precisam ser capturados com uma rede especial, feita para coletar plâncton (animais e algas microscópicas).
Segundo Miller, o tamanho dos pedaços de lixo e a ausência de outros indicadores de poluição, como bolas de piche, sugerem que o plástico é "importado", chegando ao mar de Barents trazido por correntes marinhas como a do Golfo, que sai do Atlântico tropical e banha a Europa.
"Não me surpreenderia se encontrássemos no Ártico condições tão ruins quanto em outras partes, por causa das correntes", afirma Frida Bergtsson, do Greenpeace.
LIXO GENERALIZADO
O lixo marinho invisível é um problema global. A ONG mantém uma base de dados de plástico coletado por seus navios em dez outras regiões do planeta. Todas revelam alguma contaminação.
De longe a pior situação é a do norte do Pacífico, que abriga a famosa "grande mancha de lixo".
É uma zona que pode chegar a 15 milhões de km2 (quase o dobro do território do Brasil) na qual a água concentra uma grande quantidade de plástico trazido da Ásia e da América do Norte, mantida ali por correntes em giro.
No mar, o lixo é engolido por animais marinhos e entra na cadeia alimentar --quando não os mata.
RESTO DE REDES
A presença de restos de redes de pesca de nylon nas amostras coletadas por Miller também é típica da contaminação por plástico.
Segundo Bengtsson, o problema é tão disseminado que o governo norueguês freta periodicamente barcos de pesca para buscar equipamento descartado no mar.
Em 2008, um mapeamento publicado na revista "Science" por cientistas americanos mostrou que 100% dos oceanos sofrem algum tipo de impacto humano. Uma das zonas mais degradadas é justamente o mar do Norte, vizinho de baixo do Ártico.
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/971001-pela-1-vez-estudo-acha-plastico-em-mar-do-polo-norte.shtml
COMENTÁRIO>> Com a poluição nos rios aumentando, já era de se esperar que isso acontecesee. Não entendo como algumas pessoas não conseguem simplesmente colocar o lixo no lixo, mas colocam o lixo no habitat de outros animais que não tem nada a ver com esse lixo jogado. O oceano, rios e lagos são essenciais para a nossa vida e devemos obrigatoriamente cuidar deles.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Volume de gelo no Ártico nunca foi tão baixo
No passadiço do navio Arctic Sunrise, o imediato canadense Paul Ruzicky olha desanimado para as placas de gelo em volta. "Isso tudo é gelo de primeiro ano. Pensamos que iríamos achá-la ontem, mas não achamos nada."
O que o imediato buscava era uma placa de gelo marinho grande e estável, onde o Arctic pudesse atracar para que o artista plástico americano John Quigley fizesse uma escultura, em protesto contra a mudança climática.
Mas a própria mudança climática frustrou o protesto: no segundo dia de navegação pelo oceano Ártico, o pequeno quebra-gelo (de 64 m) da ONG Greenpeace só havia encontrado placas pequenas de gelo fino, formado no último inverno.
A maioria delas deve derreter nas próximas duas ou três semanas, quando o verão começa a ir embora.
A banquisa do Ártico, a capa de oceano permanentemente congelado que recobre o polo Norte, está cada vez mais difícil de encontrar durante o verão boreal, mesmo para quem navega a menos de nove graus de latitude do polo (que está a 90º Norte).
O gelo marinho, neste momento, está em sua segunda menor extensão já registrada: 5,56 milhões de km2, medidos com o auxílio de satélites no dia 14 de agosto, apenas 220 mil km2 acima da baixa recorde de 2007.
A lendária passagem Noroeste, que liga a Europa à Ásia através das ilhas do Ártico canadense --e que em 2007 ficou livre de gelo pela primeira vez--, abriu completamente seu braço norte (mais profundo e, portanto, mais seguro para a navegação) na semana passada.
"O braço sul tem estado aberto todo verão desde 2007, mas o norte só havia aberto em 2007 e 2010", disse à Folha Mark Serreze, diretor do NSIDC (Centro Nacional de Dados de Gelo e Neve) dos EUA, que publica as medições do gelo ártico.
TRÊS DIMENSÕES
O volume do gelo, porém, já é o mais baixo registrado na história. Segundo dados da Universidade de Washington (EUA), em julho de 2011 o volume ficou 51% menor do que a média e 62% menor do que a máxima, estimada para 1979.
O volume é uma medida mais importante do que a extensão para prever o colapso do gelo no polo Norte. Isso porque ele informa não só a área de cobertura de gelo, mas sua espessura também.
O chamado gelo permanente (resultado de três ou mais anos de acúmulo) tem diminuído no polo, deixando gelo fino --e mais propenso a derreter-- no seu lugar a cada inverno.
"Somos todos obcecados pela extensão, mas ninguém fala de espessura", diz a geógrafa sueca Frida Bengtsson, da campanha de oceanos do Greenpeace.
O problema é que o volume não pode ser medido diretamente com satélites, só estimado com a ajuda de modelos de computador.
Para calibrar e validar os modelos, os cientistas têm feito duas coisas: sobrevoado o oceano Ártico com radares, como a Nasa faz, e perfurado o gelo marinho com brocas para medir a espessura.
Dois pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, embarcam no fim desta semana no Arctic Sunrise para fazer exatamente essas medições.
PREVISÕES
Os resultados do trabalho deverão compor uma base de dados de espessura de gelo marinho que, por sua vez, ajudará a aperfeiçoar os modelos que embasam os cenários do IPCC, o painel do clima nas Nações Unidas.
O IPCC estimou, em 2007, que, se o ritmo de degelo continuar, o polo Norte ficará totalmente descongelado no verão no fim do século.
Porém, desde então, o derretimento do gelo tem sido muito mais radical do que as previsões dos cientistas, o que levou alguns a estimarem que o polo poderia derreter inteiro no verão já por volta de 2050.
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/966796-volume-de-gelo-no-artico-nunca-foi-tao-baixo.shtml
COMENTÁRIO>> Essa notícia mostra que precisamos fazer alguma coisa para interromper com esse desastre ambiental logo. Falamos sempre do aquecimento global, mas não percebemos que ele já está acontecendo, já começou. Necessitamos rápido de alguma maneira de acabar com isso: reciclando, diminuindo a poluição com gases poluentes... Temos que parar para pensar que se não tomarmos alguma atitude drástica o planeta irá só piorar.
O que o imediato buscava era uma placa de gelo marinho grande e estável, onde o Arctic pudesse atracar para que o artista plástico americano John Quigley fizesse uma escultura, em protesto contra a mudança climática.
Mas a própria mudança climática frustrou o protesto: no segundo dia de navegação pelo oceano Ártico, o pequeno quebra-gelo (de 64 m) da ONG Greenpeace só havia encontrado placas pequenas de gelo fino, formado no último inverno.
A maioria delas deve derreter nas próximas duas ou três semanas, quando o verão começa a ir embora.
A banquisa do Ártico, a capa de oceano permanentemente congelado que recobre o polo Norte, está cada vez mais difícil de encontrar durante o verão boreal, mesmo para quem navega a menos de nove graus de latitude do polo (que está a 90º Norte).
O gelo marinho, neste momento, está em sua segunda menor extensão já registrada: 5,56 milhões de km2, medidos com o auxílio de satélites no dia 14 de agosto, apenas 220 mil km2 acima da baixa recorde de 2007.
A lendária passagem Noroeste, que liga a Europa à Ásia através das ilhas do Ártico canadense --e que em 2007 ficou livre de gelo pela primeira vez--, abriu completamente seu braço norte (mais profundo e, portanto, mais seguro para a navegação) na semana passada.
"O braço sul tem estado aberto todo verão desde 2007, mas o norte só havia aberto em 2007 e 2010", disse à Folha Mark Serreze, diretor do NSIDC (Centro Nacional de Dados de Gelo e Neve) dos EUA, que publica as medições do gelo ártico.
TRÊS DIMENSÕES
O volume do gelo, porém, já é o mais baixo registrado na história. Segundo dados da Universidade de Washington (EUA), em julho de 2011 o volume ficou 51% menor do que a média e 62% menor do que a máxima, estimada para 1979.
O volume é uma medida mais importante do que a extensão para prever o colapso do gelo no polo Norte. Isso porque ele informa não só a área de cobertura de gelo, mas sua espessura também.
O chamado gelo permanente (resultado de três ou mais anos de acúmulo) tem diminuído no polo, deixando gelo fino --e mais propenso a derreter-- no seu lugar a cada inverno.
"Somos todos obcecados pela extensão, mas ninguém fala de espessura", diz a geógrafa sueca Frida Bengtsson, da campanha de oceanos do Greenpeace.
O problema é que o volume não pode ser medido diretamente com satélites, só estimado com a ajuda de modelos de computador.
Para calibrar e validar os modelos, os cientistas têm feito duas coisas: sobrevoado o oceano Ártico com radares, como a Nasa faz, e perfurado o gelo marinho com brocas para medir a espessura.
Dois pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, embarcam no fim desta semana no Arctic Sunrise para fazer exatamente essas medições.
PREVISÕES
Os resultados do trabalho deverão compor uma base de dados de espessura de gelo marinho que, por sua vez, ajudará a aperfeiçoar os modelos que embasam os cenários do IPCC, o painel do clima nas Nações Unidas.
O IPCC estimou, em 2007, que, se o ritmo de degelo continuar, o polo Norte ficará totalmente descongelado no verão no fim do século.
Porém, desde então, o derretimento do gelo tem sido muito mais radical do que as previsões dos cientistas, o que levou alguns a estimarem que o polo poderia derreter inteiro no verão já por volta de 2050.
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/966796-volume-de-gelo-no-artico-nunca-foi-tao-baixo.shtml
COMENTÁRIO>> Essa notícia mostra que precisamos fazer alguma coisa para interromper com esse desastre ambiental logo. Falamos sempre do aquecimento global, mas não percebemos que ele já está acontecendo, já começou. Necessitamos rápido de alguma maneira de acabar com isso: reciclando, diminuindo a poluição com gases poluentes... Temos que parar para pensar que se não tomarmos alguma atitude drástica o planeta irá só piorar.
Há 8,7 milhões de espécies no planeta, estima novo estudo
O mundo tem cerca de 8,7 milhões de espécies, segundo uma nova medição descrita por cientistas como a mais precisa já feita --ainda assim, a margem de erro é de um milhão para mais ou para menos.
O estudo, publicado na revista científica "PLoS Biology", observa que a grande maioria ainda não foi identificada --cerca de 1,2 milhão já foram formalmente descritas, em sua maioria criaturas terrestres -- e a catalogação de todas poderia levar mais de mil anos, apesar de novas técnicas como o sequenciamento do DNA possam acelerar esse processo.
Além disso, advertem os pesquisadores, muitas serão extintas antes mesmo de serem estudadas.
Segundo a estimativa, a maior parte das 8,7 milhões de espécies é composta por animais, com números progressivamente menores de fungos, plantas, protozoários (grupos de organismos unicelulares) e cromistas (grupo que inclui algas e outros micro-organismos).
Desse total, não foram contabilizadas as bactérias e outros tipos de micro-organismos.
O cálculo preciso do número total de espécies no planeta é um assunto complicado. "É uma indicação notável do narcisismo da humanidade que saibamos que o número de livros na Biblioteca do Congresso americano em 1º de fevereiro de 2011 era de 22.194.656, mas que não podemos dizer com quantas espécies de plantas e animais nós dividimos o mundo", comentou na "PLoS Biology" o ex-presidente da Sociedade Real britânica Robert May.
O novo estudo afirma, porém, que essa dúvida está respondida. "Estivemos pensando sobre isso durante anos, com vários métodos diferentes, mas não obtivemos nenhum sucesso. Essa era basicamente nossa última chance, e parece ter funcionado", disse o pesquisador Derek Tittensor à BBC.
Tittensor trabalha para a Unep-WCMC (Centro de Monitoramento e Preservação Mundial do Programa Ambiental da ONU) e para a Microsoft Research, em Cambridge (Reino Unido). Ele realizou a pesquisa em conjunto com colegas da Universidade Dalhousie, no Canadá, e da Universidade do Havaí, nos Estados Unidos.
TAXONOMIA
O método que os pesquisadores usaram para calcular o número total de espécies analisou a relação entre as espécies e os grupos mais amplos aos quais pertencem.
Em 1758, o biológo sueco Carl Linnaeus desenvolveu um amplo sistema de taxonomia (a ciência de classificação dos seres vivos), que ainda é usado hoje, com poucas modificações.
Grupos de espécies mais proximamente relacionadas pertencem ao mesmo gênero que, por sua vez, são agrupadas em famílias, depois em ordens, em classes, em filos e, finalmente, em reinos (como o reino animal).
Quanto mais alto se olha nessa árvore hierárquica da vida, mais raras se tornam as novas descobertas --o que é pouco surpreendente, já que a descoberta de uma nova espécie será muito mais comum do que a descoberta de um filo ou de uma classe totalmente nova.
Os pesquisadores quantificaram a relação entre a descoberta de novas espécies e a de grupos mais amplos como filos ou ordens, e então usaram esse dado para prever quantas espécies existem no mundo.
"Descobrimos que, usando números dos grupos taxonômicos mais altos, podemos prever o número de espécies", disse a pesquisadora Sina Adl, da Universidade Dalhousie.
"Esse método previu com precisão o número de espécies em vários grupos bem estudados como mamíferos, peixes e pássaros, indicando a sua confiabilidade", disse.
Os pesquisadores dizem que não esperam que seus cálculos signifiquem o fim das pesquisas sobre o número de espécies e pedem aos colegas cientistas que refinem os métodos e a conclusão da pesquisa.
http://www1.folha.uol.com.br/bbc/964454-ha-87-milhoes-de-especies-no-planeta-estima-novo-estudo.shtml
COMENTÁRIO>> Com essa notícia fiquei surpresa com o número de espécies de animais no planeta. Isso é ótimo para nos darmos conta de que não somos só nós, os seres humanos, que existimos. Devemos cuidar do planeta para que as outras espécies possam viver naturalmente. Acho que o ser humano é um pouco egoísta nesse ponto de vista, queremos sempre tudo e esquecemos de que existem outros para desfrutar deste planeta Terra.
O estudo, publicado na revista científica "PLoS Biology", observa que a grande maioria ainda não foi identificada --cerca de 1,2 milhão já foram formalmente descritas, em sua maioria criaturas terrestres -- e a catalogação de todas poderia levar mais de mil anos, apesar de novas técnicas como o sequenciamento do DNA possam acelerar esse processo.
Angelika Warmuth/AFP |
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Pesquisador pesa lêmure; taxonomia foi utilizada no cômputo do novo estudo para determinar número global de espécies |
Segundo a estimativa, a maior parte das 8,7 milhões de espécies é composta por animais, com números progressivamente menores de fungos, plantas, protozoários (grupos de organismos unicelulares) e cromistas (grupo que inclui algas e outros micro-organismos).
Desse total, não foram contabilizadas as bactérias e outros tipos de micro-organismos.
O cálculo preciso do número total de espécies no planeta é um assunto complicado. "É uma indicação notável do narcisismo da humanidade que saibamos que o número de livros na Biblioteca do Congresso americano em 1º de fevereiro de 2011 era de 22.194.656, mas que não podemos dizer com quantas espécies de plantas e animais nós dividimos o mundo", comentou na "PLoS Biology" o ex-presidente da Sociedade Real britânica Robert May.
O novo estudo afirma, porém, que essa dúvida está respondida. "Estivemos pensando sobre isso durante anos, com vários métodos diferentes, mas não obtivemos nenhum sucesso. Essa era basicamente nossa última chance, e parece ter funcionado", disse o pesquisador Derek Tittensor à BBC.
Tittensor trabalha para a Unep-WCMC (Centro de Monitoramento e Preservação Mundial do Programa Ambiental da ONU) e para a Microsoft Research, em Cambridge (Reino Unido). Ele realizou a pesquisa em conjunto com colegas da Universidade Dalhousie, no Canadá, e da Universidade do Havaí, nos Estados Unidos.
TAXONOMIA
O método que os pesquisadores usaram para calcular o número total de espécies analisou a relação entre as espécies e os grupos mais amplos aos quais pertencem.
Em 1758, o biológo sueco Carl Linnaeus desenvolveu um amplo sistema de taxonomia (a ciência de classificação dos seres vivos), que ainda é usado hoje, com poucas modificações.
Grupos de espécies mais proximamente relacionadas pertencem ao mesmo gênero que, por sua vez, são agrupadas em famílias, depois em ordens, em classes, em filos e, finalmente, em reinos (como o reino animal).
Quanto mais alto se olha nessa árvore hierárquica da vida, mais raras se tornam as novas descobertas --o que é pouco surpreendente, já que a descoberta de uma nova espécie será muito mais comum do que a descoberta de um filo ou de uma classe totalmente nova.
Os pesquisadores quantificaram a relação entre a descoberta de novas espécies e a de grupos mais amplos como filos ou ordens, e então usaram esse dado para prever quantas espécies existem no mundo.
"Descobrimos que, usando números dos grupos taxonômicos mais altos, podemos prever o número de espécies", disse a pesquisadora Sina Adl, da Universidade Dalhousie.
"Esse método previu com precisão o número de espécies em vários grupos bem estudados como mamíferos, peixes e pássaros, indicando a sua confiabilidade", disse.
Os pesquisadores dizem que não esperam que seus cálculos signifiquem o fim das pesquisas sobre o número de espécies e pedem aos colegas cientistas que refinem os métodos e a conclusão da pesquisa.
http://www1.folha.uol.com.br/bbc/964454-ha-87-milhoes-de-especies-no-planeta-estima-novo-estudo.shtml
COMENTÁRIO>> Com essa notícia fiquei surpresa com o número de espécies de animais no planeta. Isso é ótimo para nos darmos conta de que não somos só nós, os seres humanos, que existimos. Devemos cuidar do planeta para que as outras espécies possam viver naturalmente. Acho que o ser humano é um pouco egoísta nesse ponto de vista, queremos sempre tudo e esquecemos de que existem outros para desfrutar deste planeta Terra.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Desmatamento da Amazônia em julho é 54% menor que há um ano
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou nesta quarta-feira (17) o relatório de seu sistema de monitoramento de Desmatamento em Tempo Real da Amazônia Legal (Deter) para o mês de julho. Foram detectados 224,9 km² de floresta derrubada na região no período – área equivalente a 140 vezes o Parque Ibirapuera, em São Paulo.
O número é 54% menor que o índice do mesmo mês do ano passado, e 28% menor que o de junho de 2011.
Mais uma vez, o Pará figura como o estado com maior devastação - foram 93,7 km² de floresta derrubados no mês. Em seguida, vêm Rondônia, com 52,4 km², e Mato Grosso, 51,4 km².
Como é época de seca na maior parte da Amazônia, a cobertura de nuvens impediu a visualização de apenas uma pequena parte da região, totalizando 7%. O instituto sediado em São José dos Campos (SP) sempre ressalta, no entanto, que em função da cobertura de nuvens variável de um mês para outro e, também, da resolução dos satélites, os dados do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) não representam medição exata do desmatamento mensal na região.
A função principal do sistema é gerar alertas para orientação da fiscalização ambiental.
http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/08/desmatamento-da-amazonia-em-julho-e-54-menor-que-ha-um-ano.html
COMENTÁRIO>> Na floresta Amazônica foram detectados 224,9 km² de floresta derrubada na região no período pesquisado. Esse número foi 54% a menos do que no ano passado, no mesmo mês, e 28% a menos do que no mês passado. Fico feliz em saber disso, claro que o número de desmatamento é ainda muito grande mas pelo menos está diminuindo cada vez mais.
O número é 54% menor que o índice do mesmo mês do ano passado, e 28% menor que o de junho de 2011.
Mais uma vez, o Pará figura como o estado com maior devastação - foram 93,7 km² de floresta derrubados no mês. Em seguida, vêm Rondônia, com 52,4 km², e Mato Grosso, 51,4 km².
Como é época de seca na maior parte da Amazônia, a cobertura de nuvens impediu a visualização de apenas uma pequena parte da região, totalizando 7%. O instituto sediado em São José dos Campos (SP) sempre ressalta, no entanto, que em função da cobertura de nuvens variável de um mês para outro e, também, da resolução dos satélites, os dados do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) não representam medição exata do desmatamento mensal na região.
A função principal do sistema é gerar alertas para orientação da fiscalização ambiental.
http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/08/desmatamento-da-amazonia-em-julho-e-54-menor-que-ha-um-ano.html
COMENTÁRIO>> Na floresta Amazônica foram detectados 224,9 km² de floresta derrubada na região no período pesquisado. Esse número foi 54% a menos do que no ano passado, no mesmo mês, e 28% a menos do que no mês passado. Fico feliz em saber disso, claro que o número de desmatamento é ainda muito grande mas pelo menos está diminuindo cada vez mais.
Carcaça de baleia é encontrada na areia em Xangri-lá
Uma carcaça de baleia trazida pelo mar apareceu nas areias de Xangri-lá, no litoral norte, próximo ao limite com Capão da Canoa. De acordo com o biólogo Mauricio Tavares, do Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar) o animal estava em um estado de decomposição extremamente avançado.
— Certamente trata-se de uma espécie de cetáceo, mas não é possível identificar a espécie. O animal deve ter morrido no mar há tempo e a carcaça está muito decomposta — disse.
A prefeitura de Xangri-lá foi avisada por moradores e providenciou a remoção dos restos do animal.
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a3446494.xml
COMENTÁRIO>> Mais uma vez trago uma notícia trágica, uma baleia foi encontrada morta no norte do litoral gaúgho. Acho que já virou comum ouvir e ler uma notícia dessas, infelizmente. Temos que tomar alguma atitude para melhorar a vida no mar para que não aconteça mais isso com algum outro animal indefeso.
— Certamente trata-se de uma espécie de cetáceo, mas não é possível identificar a espécie. O animal deve ter morrido no mar há tempo e a carcaça está muito decomposta — disse.
A prefeitura de Xangri-lá foi avisada por moradores e providenciou a remoção dos restos do animal.
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a3446494.xml
COMENTÁRIO>> Mais uma vez trago uma notícia trágica, uma baleia foi encontrada morta no norte do litoral gaúgho. Acho que já virou comum ouvir e ler uma notícia dessas, infelizmente. Temos que tomar alguma atitude para melhorar a vida no mar para que não aconteça mais isso com algum outro animal indefeso.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Pinguins são encontrados mortos na beira da praia do Cassino, na Região Sul
Pouco mais de uma dezena de pinguins e outros animais apareceram mortos na beira da praia do Cassino, em Rio Grande, no Sul do Estado. A cena chamou a atenção das pessoas que aproveitaram o domingo de sol na orla do litoral.
Pinguins são maioria entre os animais. Quase todos estão no trecho da praia onde será construído o Oceanário Brasil, da Furg, e os Molhes da Barra, em uma faixa de cerca de três quilômetros. Outras aves também foram encontradas, bem como um golfinho.
Apesar da imagem forte, segundo o oceanólogo Kléber Grubel da Silva, coordenador de projetos do Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental (Nema), as mortes podem ser consideradas normais. Os animais são jovens (teriam entre seis e sete meses) e podem ter ficado debilitados por fome ou alguma doença.
— A corrente marítima das Malvinas traz os bichos para a beira do Cassino — explica.
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a3425510.xml
COMENTÁRIO>> É com essa notícia que, por exemplo, temos que prestar mais atenção no meio ambiente e como fazemos para não prejudicá-lo. Com a poluição não só a natureza se prejudica, também os animais são prejudicados: mortos ou sem um "lar". Pode parecer burrice, mas é muito mais fácil e barato viver sem agredir a natureza do que acabar poluíndo-a.
Pinguins são maioria entre os animais. Quase todos estão no trecho da praia onde será construído o Oceanário Brasil, da Furg, e os Molhes da Barra, em uma faixa de cerca de três quilômetros. Outras aves também foram encontradas, bem como um golfinho.
Apesar da imagem forte, segundo o oceanólogo Kléber Grubel da Silva, coordenador de projetos do Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental (Nema), as mortes podem ser consideradas normais. Os animais são jovens (teriam entre seis e sete meses) e podem ter ficado debilitados por fome ou alguma doença.
— A corrente marítima das Malvinas traz os bichos para a beira do Cassino — explica.
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a3425510.xml
COMENTÁRIO>> É com essa notícia que, por exemplo, temos que prestar mais atenção no meio ambiente e como fazemos para não prejudicá-lo. Com a poluição não só a natureza se prejudica, também os animais são prejudicados: mortos ou sem um "lar". Pode parecer burrice, mas é muito mais fácil e barato viver sem agredir a natureza do que acabar poluíndo-a.
sábado, 30 de julho de 2011
O valor da casca de arroz
Há quem acredite que, um dia, o grão se tornará um subproduto do arroz. Considerando que o cereal é base da alimentação de mais da metade da população mundial, parece absurdo aceitar tal prognóstico.
No entanto, as possibilidades de aproveitamento desse vegetal vão além dos limites gastronômicos. Há anos, pipocam negócios lucrativos cuja matéria-prima encontra-se aos montes nos engenhos gaúchos: a casca do arroz.
Líder na orizicultura nacional, o Rio Grande do Sul colheu 9 milhões de toneladas na última safra. Desse total, 22% correspondem à casca. Há cerca de uma década, esse cerca de 1,9 milhão de toneladas do resíduo seria um problema. Hoje, é a solução para uma vasta gama de segmentos econômicos.
Em 2000, a indústria de beneficiamento Camil Alimentos, instalada em Itaqui, percebeu que poderia reduzir custos se produzisse a energia que consumia. Investiu R$ 5 milhões para construir aquela que seria a primeira usina de biomassa de casca de arroz do Estado, com capacidade de 4,5 MW.
Com alto poder calorífico e regularidade térmica, o resíduo é matéria-prima para processos termelétricos com a vantagem de poluir bem menos o ambiente, ao contrário de recursos convencionais, como o carvão. Para se ter ideia, uma tonelada de casca equivale a dois barris de petróleo.
Segundo o engenheiro químico Gilberto Amato, pesquisador da Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec), atrás de créditos de carbono, fundos de pensão da Suíça e da Alemanha transformaram o Rio Grande do Sul em fornecedor de fonte para energia limpa.
- O próprio Rudolf Diesel (inventor do motor a diesel) defendia a teoria de que o agronegócio tinha de ser independente em termos de energia. E a casca do arroz propicia isso para a indústria - explica o pesquisador, autor de estudos bioquímicos sobre o cereal.
Do cimento ao chip
Além do poder calorífico, a casca de arroz guarda uma propriedade preciosa. Nela, podem ser encontrados até seis vezes mais dióxido de silício (ou sílica) do que em outros cereais. Composto químico, cristalino e abundante na crosta terrestre, a sílica é responsável por uma espantosa versatilidade no uso da casca: a partir dela, pode-se produzir borracha, cimento e até chips eletrônicos.
Há 10 anos, o professor da Universidade de São Paulo (USP) Milton Ferreira de Souza apresentou sua pesquisa na Associação Comercial e Industrial de São Borja. Seu estudo indica que o composto aumenta a resistência da estrutura e reduz a espessura do concreto.
- A sílica possibilitará obras com maior espaço útil, economizando material - analisa o professor.
O aproveitamento do dióxido de silício conquistou a atenção de empresas do Estado. Em Alegrete, a indústria de arroz Pilecco, além de gerar energia com a queima da casca, criou um método para extrair sílica das cinzas restantes do processo de combustão. O produto é revendido e a iniciativa rendeu à empresa os prêmios Leader Quality e Qualidade Brasil.
Outra característica da casca é seu poder de bloquear a incidência solar. Gilberto Amato explica que, não fosse o resíduo, o grão de arroz não se desenvolveria:
- A radiação esterilizaria a semente. Na casca, há um sistema que impede a passagem dos raios.
Ou seja: o extrato da casca de arroz pode ser usado como protetor solar.
http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/nossomundo/19,997,3417155,O-valor-da-casca-de-arroz.html
COMENTÁRIO>> Como sabemos, o arroz é um dos alimentos preferidos dos brasileiros, e até do mundo. O que poucas pessoas sabem é que a casca do arroz é utilizada para diversas tarefas diferentes e surpreendentes, como por exemplo, produzir borracha, cimento e até chips eletrônicos. Também, o extrato da casca de arroz pode ser usado como protetor solar, porque ele bloqueia a incidência solar.
No entanto, as possibilidades de aproveitamento desse vegetal vão além dos limites gastronômicos. Há anos, pipocam negócios lucrativos cuja matéria-prima encontra-se aos montes nos engenhos gaúchos: a casca do arroz.
Líder na orizicultura nacional, o Rio Grande do Sul colheu 9 milhões de toneladas na última safra. Desse total, 22% correspondem à casca. Há cerca de uma década, esse cerca de 1,9 milhão de toneladas do resíduo seria um problema. Hoje, é a solução para uma vasta gama de segmentos econômicos.
Em 2000, a indústria de beneficiamento Camil Alimentos, instalada em Itaqui, percebeu que poderia reduzir custos se produzisse a energia que consumia. Investiu R$ 5 milhões para construir aquela que seria a primeira usina de biomassa de casca de arroz do Estado, com capacidade de 4,5 MW.
Com alto poder calorífico e regularidade térmica, o resíduo é matéria-prima para processos termelétricos com a vantagem de poluir bem menos o ambiente, ao contrário de recursos convencionais, como o carvão. Para se ter ideia, uma tonelada de casca equivale a dois barris de petróleo.
Segundo o engenheiro químico Gilberto Amato, pesquisador da Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec), atrás de créditos de carbono, fundos de pensão da Suíça e da Alemanha transformaram o Rio Grande do Sul em fornecedor de fonte para energia limpa.
- O próprio Rudolf Diesel (inventor do motor a diesel) defendia a teoria de que o agronegócio tinha de ser independente em termos de energia. E a casca do arroz propicia isso para a indústria - explica o pesquisador, autor de estudos bioquímicos sobre o cereal.
Do cimento ao chip
Além do poder calorífico, a casca de arroz guarda uma propriedade preciosa. Nela, podem ser encontrados até seis vezes mais dióxido de silício (ou sílica) do que em outros cereais. Composto químico, cristalino e abundante na crosta terrestre, a sílica é responsável por uma espantosa versatilidade no uso da casca: a partir dela, pode-se produzir borracha, cimento e até chips eletrônicos.
Há 10 anos, o professor da Universidade de São Paulo (USP) Milton Ferreira de Souza apresentou sua pesquisa na Associação Comercial e Industrial de São Borja. Seu estudo indica que o composto aumenta a resistência da estrutura e reduz a espessura do concreto.
- A sílica possibilitará obras com maior espaço útil, economizando material - analisa o professor.
O aproveitamento do dióxido de silício conquistou a atenção de empresas do Estado. Em Alegrete, a indústria de arroz Pilecco, além de gerar energia com a queima da casca, criou um método para extrair sílica das cinzas restantes do processo de combustão. O produto é revendido e a iniciativa rendeu à empresa os prêmios Leader Quality e Qualidade Brasil.
Outra característica da casca é seu poder de bloquear a incidência solar. Gilberto Amato explica que, não fosse o resíduo, o grão de arroz não se desenvolveria:
- A radiação esterilizaria a semente. Na casca, há um sistema que impede a passagem dos raios.
Ou seja: o extrato da casca de arroz pode ser usado como protetor solar.
http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/nossomundo/19,997,3417155,O-valor-da-casca-de-arroz.html
COMENTÁRIO>> Como sabemos, o arroz é um dos alimentos preferidos dos brasileiros, e até do mundo. O que poucas pessoas sabem é que a casca do arroz é utilizada para diversas tarefas diferentes e surpreendentes, como por exemplo, produzir borracha, cimento e até chips eletrônicos. Também, o extrato da casca de arroz pode ser usado como protetor solar, porque ele bloqueia a incidência solar.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Um mundo menos carrocêntrico
Na Los Angeles do início do século 21, pegar ônibus era o último recurso dos californianos. As linhas eram confusas, as placas de sinalização pouco descritivas, os veículos, velhos. Além disso, no país de Henry Ford e das carteiras de habilitação aos 16 anos, andar de carro é tão natural quanto respirar.
Foi ao perceber que enfrentava não só questões práticas para atrair usuários, mas também a impressão de que o transporte coletivo era muito ruim, que a prefeitura da cidade decidiu reformular todo o sistema. Mesmo antes das caras soluções de engenharia, com corredores exclusivos e linhas rápidas, começou a investir em uma ideia: andar de ônibus não só reduz a poluição e é mais econômico como melhora a vida do usuário.
- Decidimos nos posicionar como uma solução, e não apenas para chegar de um ponto a outro - afirma Maya Emsden, vice-diretora da Metro, empresa de transporte de Los Angeles, equivalente à Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), na Capital.
Campanhas de marketing passaram a mostrar as vantagens de escapar dos engarrafamentos sentado confortavelmente em ônibus renovados. Restauraram a confiança no sistema ao garantir o cumprimento de horários. Mostraram ser possível deixar o carro em casa distribuindo mapas simples e fáceis de entender.
Tudo foi iniciado, em 2003, com uma unificação de todas as linhas e meios de transporte comandados pela Los Angeles County Metropolitan Transportation Authority. Antes dividida em diversas repartições públicas, cada qual com um nome, a empresa passou a ter, em ônibus, e metrô, o mesmo logotipo e o mesmo nome: Metro.
Meta para 2020 atingida em 2006
A reformulação se deu em toda Los Angeles, mas uma área, o Vale de San Fernando, virou a joia da coroa: ali, foi instalada, em 2005, uma linha de ônibus exclusiva, um Bus Rapid Transit, inspirado nos ligeirinhos de Curitiba. Conhecido como Linha Laranja, o corredor de US$ 330 milhões tem 14 milhas de extensão ao longo da engarrafada Highway 101.
No primeiro ano de operação, o sistema teve 6 milhões de viagens. Um terço desses passageiros deixou seu carro estacionado em casa e preferiu andar de ônibus. A meta de número de passageiros definida para 2020 foi batida já em 2006. Agora, a linha deve ser estendida em mais cinco estações. Para a vice-diretora, porém, o sucesso maior foi outro.
- O maior jornal da cidade chegou a dizer, em uma manchete, que o transporte coletivo em Los Angeles era uma piada sem graça. Conseguimos fazer as pessoas acreditarem que o sistema funciona - diz, satisfeita.
O passo a passo da ação
1) Primeiro, a Metro se dedicou a investir no tipo de comunicação que melhoraria a vida dos usuários imediatamente, conta Maya Emsden.
> Os ônibus ficaram fáceis de reconhecer, com cores unificadas que brilhavam à noite.
> As paradas ganharam as informações básicas sobre as linhas, os mapas com itinerários foram simplificados.
> Todo o sistema de cobrança e design do metrô - muito mais pop entre os usuários - passou a valer para o ônibus.
> O centro de atendimento ao cliente não funcionava à noite - passou a ter horário mais longo e ganhou pintura e letreiros em neon para atrair os usuários.
2) O passo seguinte era mais ousado: mostrar que a ideia de conforto e rapidez, normalmente associada aos carros, também valia para os ônibus. A inauguração da linha expressa no vale de San Fernando foi a oportunidade ideal.
> Outdoors passaram a anunciar a chegada do "ônibus que age como um trem", alguns inclusive na engarrafada Highway 101.
> A mensagem também vinha em comparações mais diretas entre o transporte individual e o coletivo: materiais como camisetas faziam contrapontos entre carros e ônibus com mensagens como "horrível/bom", "problema/solução" ou "estresse/alívio" (acima).
Redesign em LA rendeu prêmios
A programação visual da empresa de trânsito de Los Angeles foi totalmente remodelada. "Metro" virou o sinônimo de transporte público, simplificando a comunicação com os passageiros.
Criada na própria empresa, a nova marca ganhou reconhecimento internacional, com o prêmio ReBrand. Além disso, a frota virou até brinquedo — a fabricante Matchbox criou uma linha de ônibus em miniatura, o primeiro transporte público nos EUA a ser licenciado.
http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/nossomundo/19,997,3398489,Um-mundo-menos-carrocentrico.html
COMENTÁRIO>> Algumas campanhas de marketing em Los Angeles começaram a mostrar as vantagens de não enfrentar os engarrafamentos e ficar sentado confortavelmente em ônibus renovado. Com isso, espero que o trânsito acabe e consequentemente, a poluição também. Acho que esse é pior problema a ser resolvido, mas com uma solução muito simples: transportes escolares e muitos ônibus de boa qualidade.
Foi ao perceber que enfrentava não só questões práticas para atrair usuários, mas também a impressão de que o transporte coletivo era muito ruim, que a prefeitura da cidade decidiu reformular todo o sistema. Mesmo antes das caras soluções de engenharia, com corredores exclusivos e linhas rápidas, começou a investir em uma ideia: andar de ônibus não só reduz a poluição e é mais econômico como melhora a vida do usuário.
- Decidimos nos posicionar como uma solução, e não apenas para chegar de um ponto a outro - afirma Maya Emsden, vice-diretora da Metro, empresa de transporte de Los Angeles, equivalente à Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), na Capital.
Campanhas de marketing passaram a mostrar as vantagens de escapar dos engarrafamentos sentado confortavelmente em ônibus renovados. Restauraram a confiança no sistema ao garantir o cumprimento de horários. Mostraram ser possível deixar o carro em casa distribuindo mapas simples e fáceis de entender.
Tudo foi iniciado, em 2003, com uma unificação de todas as linhas e meios de transporte comandados pela Los Angeles County Metropolitan Transportation Authority. Antes dividida em diversas repartições públicas, cada qual com um nome, a empresa passou a ter, em ônibus, e metrô, o mesmo logotipo e o mesmo nome: Metro.
Meta para 2020 atingida em 2006
A reformulação se deu em toda Los Angeles, mas uma área, o Vale de San Fernando, virou a joia da coroa: ali, foi instalada, em 2005, uma linha de ônibus exclusiva, um Bus Rapid Transit, inspirado nos ligeirinhos de Curitiba. Conhecido como Linha Laranja, o corredor de US$ 330 milhões tem 14 milhas de extensão ao longo da engarrafada Highway 101.
No primeiro ano de operação, o sistema teve 6 milhões de viagens. Um terço desses passageiros deixou seu carro estacionado em casa e preferiu andar de ônibus. A meta de número de passageiros definida para 2020 foi batida já em 2006. Agora, a linha deve ser estendida em mais cinco estações. Para a vice-diretora, porém, o sucesso maior foi outro.
- O maior jornal da cidade chegou a dizer, em uma manchete, que o transporte coletivo em Los Angeles era uma piada sem graça. Conseguimos fazer as pessoas acreditarem que o sistema funciona - diz, satisfeita.
O passo a passo da ação
1) Primeiro, a Metro se dedicou a investir no tipo de comunicação que melhoraria a vida dos usuários imediatamente, conta Maya Emsden.
> Os ônibus ficaram fáceis de reconhecer, com cores unificadas que brilhavam à noite.
> As paradas ganharam as informações básicas sobre as linhas, os mapas com itinerários foram simplificados.
> Todo o sistema de cobrança e design do metrô - muito mais pop entre os usuários - passou a valer para o ônibus.
> O centro de atendimento ao cliente não funcionava à noite - passou a ter horário mais longo e ganhou pintura e letreiros em neon para atrair os usuários.
2) O passo seguinte era mais ousado: mostrar que a ideia de conforto e rapidez, normalmente associada aos carros, também valia para os ônibus. A inauguração da linha expressa no vale de San Fernando foi a oportunidade ideal.
> Outdoors passaram a anunciar a chegada do "ônibus que age como um trem", alguns inclusive na engarrafada Highway 101.
> A mensagem também vinha em comparações mais diretas entre o transporte individual e o coletivo: materiais como camisetas faziam contrapontos entre carros e ônibus com mensagens como "horrível/bom", "problema/solução" ou "estresse/alívio" (acima).
Redesign em LA rendeu prêmios
A programação visual da empresa de trânsito de Los Angeles foi totalmente remodelada. "Metro" virou o sinônimo de transporte público, simplificando a comunicação com os passageiros.
Criada na própria empresa, a nova marca ganhou reconhecimento internacional, com o prêmio ReBrand. Além disso, a frota virou até brinquedo — a fabricante Matchbox criou uma linha de ônibus em miniatura, o primeiro transporte público nos EUA a ser licenciado.
http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/nossomundo/19,997,3398489,Um-mundo-menos-carrocentrico.html
COMENTÁRIO>> Algumas campanhas de marketing em Los Angeles começaram a mostrar as vantagens de não enfrentar os engarrafamentos e ficar sentado confortavelmente em ônibus renovado. Com isso, espero que o trânsito acabe e consequentemente, a poluição também. Acho que esse é pior problema a ser resolvido, mas com uma solução muito simples: transportes escolares e muitos ônibus de boa qualidade.
domingo, 17 de julho de 2011
Países amazônicos se unem para medir desmatamento
Os países da região amazônica iniciarão em agosto uma série de estudos para medir a taxa de desmatamento dessa zona, que abriga 20% das reservas de água doce do planeta, anunciou nesta segunda-feira em Quito a associação que os representa.
O monitoramento sobre desmatamento busca harmonizar critérios para medir a perda de área verde, que varia de país para país, explicou o diretor executivo da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), o boliviano Mauricio Dorfler.
Trata-se do primeiro estudo desse tipo de alcance regional e contará com especialistas de Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, destacou Dorfler.
Entre as causas do fenômeno do desmatamento, o diretor mencionou a pressão sobre o uso da terra, a agricultura, a exploração madeireira e a extração de minerais.
A OTCA também empreenderá em agosto o primeiro estudo de recursos hídricos fronteiriços, com o objetivo de promover uma melhor e mais adequada utilização da água, disse Dorfler.
A Amazônia representa 6% da superfície do planeta e contém mais da metade do parque úmido tropical e 20% das reservas de água doce do mundo, o que a converterá em um território estratégico frente a fenômenos como o aquecimento global, segundo a OTCA.
Assim mesmo, a região abarca 7,4 milhões de quilômetros quadrados - equivalentes a 40% da superfície do território sul-americano - e é uma das mais diversas da Terra e um grande espaço de riqueza cultural, sendo habitada por 420 povos indígenas, disse Dorfler.
http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/nossomundo/19,997,3393196,Paises-amazonicos-se-unem-para-medir-desmatamento.html
COMENTÁRIO>> Os países perto da Amazônia vão começar em agosto alguns estudos para medir a taxa de desmatamento dessa zona, que contém 20% das reservas de água doce do nosso planeta. Isso tudo, para monitorar e avaliar a perda da área verde da região. Acredito que esses países estão fazendo de tudo para melhorar a floresta amazônica e impedir o desmatamento nela, e têm de tudo para conseguirem.
O monitoramento sobre desmatamento busca harmonizar critérios para medir a perda de área verde, que varia de país para país, explicou o diretor executivo da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), o boliviano Mauricio Dorfler.
Trata-se do primeiro estudo desse tipo de alcance regional e contará com especialistas de Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, destacou Dorfler.
Entre as causas do fenômeno do desmatamento, o diretor mencionou a pressão sobre o uso da terra, a agricultura, a exploração madeireira e a extração de minerais.
A OTCA também empreenderá em agosto o primeiro estudo de recursos hídricos fronteiriços, com o objetivo de promover uma melhor e mais adequada utilização da água, disse Dorfler.
A Amazônia representa 6% da superfície do planeta e contém mais da metade do parque úmido tropical e 20% das reservas de água doce do mundo, o que a converterá em um território estratégico frente a fenômenos como o aquecimento global, segundo a OTCA.
Assim mesmo, a região abarca 7,4 milhões de quilômetros quadrados - equivalentes a 40% da superfície do território sul-americano - e é uma das mais diversas da Terra e um grande espaço de riqueza cultural, sendo habitada por 420 povos indígenas, disse Dorfler.
http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/nossomundo/19,997,3393196,Paises-amazonicos-se-unem-para-medir-desmatamento.html
COMENTÁRIO>> Os países perto da Amazônia vão começar em agosto alguns estudos para medir a taxa de desmatamento dessa zona, que contém 20% das reservas de água doce do nosso planeta. Isso tudo, para monitorar e avaliar a perda da área verde da região. Acredito que esses países estão fazendo de tudo para melhorar a floresta amazônica e impedir o desmatamento nela, e têm de tudo para conseguirem.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Pesquisa aponta que brasileiro consome 30 quilos de plástico reciclável por ano
Cada brasileiro consome, em média, aproximadamente 30 quilos de plástico reciclável por ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Em 2010, de acordo com anuário do setor químico da entidade, foram consumidas no país cerca de 5,9 mil toneladas de plástico, o que representa 50% a mais do que há 10 anos.
Os dados foram apresentados nesta quinta-feira pela pesquisadora Lucilene Betega de Paiva em um seminário na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Lucilene trabalha no Instituto de Pesquisa Tecnológica do Estado de São Paulo (IPT) e é especialista em plásticos.
Em sua participação no seminário, ela falou sobre a importância da reciclagem desse material. Segundo a pesquisadora, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) pode ajudar a transformar um passivo ambiental em uma fonte de recursos financeiros.
A PNRS foi o tema central do seminário na Alesp. O evento faz parte de uma série de debates preparatórios para a 12ª Conferência das Cidades, promovida pela Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados. A Conferência das Cidades ocorre todo ano, no segundo semestre. Em 2011, ela está programada para outubro e deve tratar também do tema.
A PNRS foi instituída por lei aprovada, sancionada e regulamentada no ano passado. Ela estabelece regras para a destinação do lixo produzido no país. De acordo com a PNRS, a reciclagem deve ser priorizada. Já o lixo não reciclável deve ser levado a aterros sanitários, e os lixões precisam fechados até 2015.
Dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), também apresentados no seminário na Alesp, mostram que o Brasil ainda precisa avançar para cumprir o estabelecido pela PNRS. Segundo levantamento feito pela entidade em 350 cidades que concentram quase metade da população urbana brasileira, 42% do lixo do país não recebeu uma destinação adequada no ano passado.
Ao todo, foram 23 milhões de toneladas de lixo levadas para lixões ou aterros controlados, que não são ambientalmente apropriados. Para aterro sanitários, em que existem sistemas para evitar contaminação de água e solo, foram levadas 31 milhões de toneladas de lixo.
COMENTÁRIO>> Um estudo da Associação Brasileira da Indústria Química revelou que cada cidadão brasileiro consome 30 quilos de plástico reciclável por ano. E 42% do lixo no país não recebeu um destino adequado no ano de 2010. Com esse dado, está mais do que na hora de começar a reciclar o que for possível. Porque é tanto lixo que nem nos damos conta de todo esse lixo.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Menos copos, mais água
Um pequeno disparate ambiental era cometido todos os dias na Universidade Federal do Rio Grande (Furg), sob o olhar da comunidade acadêmica.
Ao final das refeições, funcionários do restaurante universitário descartavam 2,5 mil copos plásticos utilizados por professores, estudantes e técnicos. Em uma semana, consumia-se, e jogava-se fora, 12,5 mil copinhos. O ataque ao bom senso encerrou-se em maio passado, quando a direção da universidade decidiu substituí-los por canecas de alumínio. Chefe da Divisão de Alimentação, Alojamento e Transporte da Furg, João Carlos Ferreira conta que a pequena montanha diária de copos no lixo causava desconforto:
- Achamos que seria melhor usar copos de alumínio, que não quebram.
O próximo passo, adianta Ferreira, será abolir os invólucros plásticos que protegem os talheres.
- É uma exigência da vigilância sanitária, mas estamos discutindo e buscando alternativas - avisa.
Sem a necessidade de comprar os descartáveis, o dinheiro economizado - cerca de R$ 2,2 mil por mês - permitiu a contratação de mais um empregado.
- Temos uma nova funcionária para auxiliar na limpeza. É bem bacana - diz Alessandro Vernier, gerente geral da Kativar Refeições, que fornece a alimentação para a Furg.
A substituição não eliminou por completo os danos ambientais. E nem poderia. Se copos feitos à base de petróleo deixaram de ser consumidos, os novos copos necessitam de limpeza. Resultado óbvio: aumentou o consumo de água e detergente.
- Usamos 30 litros a mais de água por dia e meio litro de detergente. Não chega a ser algo muito expressivo - pondera Vernier.
Para Carlos Eduardo Nunes da Costa, estudante de Geografia e coordenador-geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE), a decisão da Furg repercute em todo campus:
- Provocou uma maior conscientização na universidade. Era uma reivindicação antiga do DCE.
COMENTÁRIO>> A direção da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) percebeu que estavam usando e descartando muitos copos de plástico. E isso acaba prejudicando muito o meio ambiente, porque em uma semana, consumia-se, e jogava-se fora, 12,5 mil copos. Então, trocaram os copinhos por canecas de alumínio no restaurante da universidade. Esse ato de resolver um problema que afeta todos nós com uma atitude simples, mas eficaz, todos nós devíamos ter.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Energia eólica não é prioridade no Brasil
As turbinas movidas pela força dos ventos são uma fonte limpa e renovável de energia, porém não constam como prioridade nos planos oficiais de geração energética, revela pesquisa do Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE) da USP. A capacidade atual instalada é de 1 Gigawatt (GW), o que representa apenas 0,88% do total da energia disponível no Brasil.
O trabalho da pesquisadora Juliana Chade mostra que os planos existentes podem aumentar essa capacidade para 6 GW até 2019, muito abaixo do potencial eólico do país, estimado em 143 GW.
O plano decenal da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), órgão do governo federal, insere a energia eólica como alternativa ao atendimento da carga.
- Ele prevê uma capacidade instalada de aproximadamente 6 GW em 2019. Entretanto, o plano energético oficial, com horizonte até 2030, elaborado pela EPE, dá ênfase à geração térmica, ao gás natural, carvão e nuclear, como alternativa de complementação à geração hídrica - afirmou a pesquisadora.
De acordo com Juliana, o custo do investimento pode ser a maior dificuldade para a inserção da energia eólica no Brasil:
De acordo com Juliana, o custo do investimento pode ser a maior dificuldade para a inserção da energia eólica no Brasil:
- Mas os custos tendem a ser reduzidos com o aprendizado da tecnologia e os incentivos governamentais. Outra dificuldade seria a falta de histórico de medição de ventos, pois dados de medição de longo prazo conduzem a projetos mais eficientes e com menos risco de incerteza na previsão de geração.
A pesquisadora lembra que o Brasil conta com um histórico pequeno de tecnologia eólica e necessita treinar pessoas para manutenção e operação das usinas:
- É preciso uma estratégia de inserção de fontes eólicas por meio de pacotes de fornecimento com a progressiva nacionalização da cadeia produtiva. Além disso, deve haver mecanismos de mobilidade de ciência e tecnologia para desenvolvimento da infraestrutura e logística, com programas de incentivos tecnológicos, recursos humanos, pesquisa, materiais e componentes, a fim de se obter ganho de escala na indústria.
Alto potencial no Sul e no Nordeste
Alto potencial no Sul e no Nordeste
Segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro Brasileiro de Referência para as Energias Solar e Eólica (CRESESB) da Eletrobrás, o Brasil tem um potencial eólico de 143 GW, valor analisado em 2001, quando haviam menores torres e ventos a 50 metros de altura.
- Hoje há torres mais altas, o que aumentaria o potencial estudado. A Região Nordeste tem aproximadamente metade do potencial do Brasil. Outra região que se destaca é o litoral e o interior do Rio Grande do Sul, que apresentam as maiores velocidades de ventos para a geração de energia - afirma a pesquisadora.
A energia eólica é uma fonte alternativa de energia renovável, diferentemente das fontes térmicas de combustíveis fósseis, que, além dos custos com combustível, geram gases de efeito estufa.
- A eólica apresenta características de geração distribuída, o que reduz perdas na transmissão e a necessidade de investimentos de ampliação da rede - observa Juliana.
A pesquisadora acrescenta que existem fábricas de pás e turbinas eólicas no Brasil, apesar de alguns materiais serem importados para a construção dos parques.
- Nos últimos leilões de energia que contaram com fontes eólicas, em 2009 e 2010, houve uma maior participação da tecnologia e também uma redução em seus preços - completa.
COMENTÁRIO>> Com essa notícia descobri que o Brasil usa menos de 1% de seu potencial eólico. Esse dado não é aceitável pois o país ao invés de investir numa energia limpa, aprova o projeto de construir usinas nucleares, prejudicando o meio ambiente e a população. O parque eólico de Osório, é um exemplo de sucesso, copiado por outros estados e até países. Comprovando que é um bom investimento, eficaz e sem agreção.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Alimento armazenado corretamente tem maior índice de aproveitamento
Nem tudo que vai para o lixo deveria ir. Muitas vezes, as partes descartadas de frutas, verduras e legumes são ricas em propriedades nutricionais.
Isso vale não só para os in natura, mas para os industrializados. Sempre se pode evitar o desperdício de comida, como explica a nutricionista Dafna Kann, especialista em qualidade dos alimentos. Ela cita como exemplo as cascas de frutas, que costumam ser fonte de fibras, vitaminas e minerais. — Entre elas, podemos aproveitar as da banana, as do mamão e as entrecascas da melancia e do melão — recomenda.
Outra notória reserva de vitaminas são os talos de vegetais, como a cenoura, o salsão, a salsinha e a beterraba. Já algumas sementes contribuem para a ingestão de fibras.
— As da abóbora, quando torradas e salgadas, tornam-se um delicioso tira-gosto, e as do mamão, quando torradas, podem ser consumidas com granola, aveia e cereais matinais — ensina a nutricionista.
— A folha da beterraba, por sua vez, pode ser preparada da mesma forma que a couve refogada. Os caules dos vegetais folhosos picados podem entrar em receitas de sopas, tortas de legumes e sucos. Ainda há a possibilidade de transformar as folhas e as cascas de ovos em farinhas — explica a também nutricionista Raquel Adjafre.
Para fazer durar mais
Para além do prato do brasileiro, o desperdício pode ocorrer no processo de conservação dos alimentos. Nesse sentido, congelador e freezer são os melhores amigos da dona de casa consciente.
— Podemos congelar todos os mantimentos, tanto antes de serem preparados, como depois de prontos — acrescenta Raquel.
Assim, prolonga-se a validade deles.
Na verdade, os cuidados devem começar tão logo os alimentos cheguem em casa. No momento de guardar, é preciso priorizar os produtos que necessitam de refrigeração, em seguida, os congelados e hortifrútis e, por último, os não perecíveis.
— Outro cuidado que devemos ter é colocar os com prazo de validade perto do vencimento na frente dos alimentos mais novos, o que evitará que eles estraguem — reforça Dafna.
Todos os in natura devem ser armazenados na parte inferior da geladeira, de preferência dentro das gavetas. Além disso, devem ser guardados dentro de sacos de plástico limpos.
— É recomendado lavá-los e higienizá-los apenas quando for consumir. Se lavados antes de guardar na geladeira, a durabilidade será menor — diz a especialista.
Para produtos que necessitem de refrigeração, deve-se observar as temperaturas ideais de armazenamento indicadas na embalagem.
O melhor jeito de guardar
Quando se trata de armazenamento, o plástico é o material mais usado, devido à sua praticidade.
— Os potes de plástico têm, normalmente, um bom vedamento, são leves e difíceis de quebrar. O ponto negativo é que alguns tipos acabam acumulando o odor e o sabor dos alimentos armazenados — esclarece a nutricionista Dafna Kann.
O vidro tem a vantagem de ser um produto ecologicamente mais correto, uma vez que é quase 100% reciclável.
— Além de manter melhor as características sensoriais dos alimentos armazenados, não acumula resíduos após ser lavado. As desvantagens do material são o peso e a facilidade de quebrar — completa Dafna.
Para esse intuito, caixas de papelão estão descartadas: ficam úmidas na geladeira e atraem pragas no seco. Vale lembrar que a umidade, o calor e a incidência de luz são capazes de alterar as características tanto dos alimentos quanto das embalagens.
— Independentemente do local e da temperatura, é importante manter todos os alimentos fechados e cobertos, deixando um espaço para circulação de ar entre eles, ou seja, nunca podemos deixar os alimentos amontoados — resume a nutricionista.
COMENTÁRIO>> Muitas pessoas não cuidam dos alimentos quando chegam em casa com suas compras. Cuidados básicos com os eles são necessários, como ensacar alguns produtos, colocar na geladeira, não deixar exposto ao Sol... Esses cuidados são necessários para que o alimento não perca suas vitaminas.
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