quarta-feira, 25 de maio de 2011

As compras vão direto para a caixa


      Já experimentou carregar as compras do supermercado em caixas em vez de sacolas plásticas ou de pano? Pois saiba que é bem prático, especialmente para itens como garrafas e latas.
      Pensando nisso, a Celulose Irani desenvolveu uma embalagem de papelão com capacidade para armazenar a mesma quantidade de produtos que cinco sacolinhas das tradicionais.
      E o melhor, a caixa não utiliza fita, cola ou grampos para sua montagem e pode ser usada diversas vezes. A matéria-prima empregada vem de áreas de manejo florestal e é inteiramente reciclável.
     Também vale pedir aos empacotadores do mercado para utilizar as caixas que sobram dos produtos. Aí, além de evitar o uso excessivo das sacolinhas, você ainda dá uma nova utilidade às embalagens.
COMENTÁRIO>> Essa notícia traz um assunto muito interessante. Porque as sacolinhas plásticas usadas para levar as compras demoram muito tempo para se decompor no meio ambiente. E com as caixas, tem como carregar o mesmo conteúdo que cinco sacolinhas de supermercados. Com isso, espero que as pessoas adquirem caixas para carregar suas compras e ajudem o seu planeta.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Porto Alegre pode receber centro de reciclagem de lixo eletrônico

      A prefeitura de Porto Alegre e a empresa baiana Cetrel, do Grupo Braskem, irão preparar um projeto piloto para que a capital gaúcha seja a primeira cidade brasileira a implantar um sistema de coleta, triagem e reaproveitamento de resíduos tecnológicos. Não há previsão para implementação do plano.
      A ideia foi debatida no Meeting de Tecnologia da Federasul nesta terça-feira. O evento recebeu o coordenador-geral do Inovapoa, Newton Braga Rosa, e o líder de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Cetrel, Alexandre Machado. Conforme os palestrantes, Porto Alegre foi selecionada por estar avançada em relação ao processo de logística, com as cooperativas de triagem e reciclagem já existentes. Eles afirmaram que a logística ainda é o grande empecilho para o Brasil investir nesse processo, que há anos é aplicado em outros países mais desenvolvidos, e por isso estão buscando parceria com diversas entidades.
— Atualmente um metro cúbico de resíduos eletrônicos vale de 20 mil a 25 mil dólares. Isso significa que reciclar é ainda mais vantajoso, sobretudo por causa dos metais nobres, como ouro, cobre e paládio contidos nas placas eletrônicas — explicou Machado.
      Para Newton Rosa, além de ser economicamente rentável, a iniciativa atende à Lei Federal da Logística Reversa, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
— A prefeitura está empenhada neste projeto e já em dezembro do ano passado deu o primeiro passo com a realização de uma feira de recolhimento de computadores descartados — lembrou.
      O representante da Cetrel apresentou ainda um levantamento mostrando que, com o volume de lixo eletrônico descartado no Brasil — atualmente em 996,8 mil toneladas por ano —, seria possível atingir um faturamento anual de, no mínimo, R$ 6 bilhões se for processado apenas o ouro contido nestes resíduos:
— Estamos vendendo para o Exterior ouro, prata, e uma lista de 14 metais nobres contidos nas placas eletrônicas como lixo, que poderia ser reaproveitado produzindo riqueza para o nosso país.
      A reunião almoço foi coordenada pelo foi mediado pelo vice-presidente da Federasul e coordenador da Divisão de Tecnologia da entidade, Jaime Wagner.

http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/nossomundo/19,997,3313992,Porto-Alegre-pode-receber-centro-de-reciclagem-de-lixo-eletronico.html

COMENTÁRIO>> Esta notícia fala que a cidade de Porto Alegre irá ter um projeto para que seja a primeira cidade brasileira a ter um sistema de coleta e reaproveitamento de materiais tecnológicos. Muitas pessoas, inclusive eu, não sabem onde devem colocar um aparelho eletrônico que não usam mais, como uma televisão, computador, celular e etc. E com esse projeto da capital, espero que as pessoas saibam e tenham onde jogar fora esses resíduos tecnológicos.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Supermercados paulistas vão abolir sacolinhas plásticas

      O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou nesta segunda-feira um protocolo de intenções com a Associação Paulista de Supermercados (Apas) para realização de estudos e ações visando acabar com o uso de sacolas plásticas descartáveis nos estabelecimentos do setor no Estado de São Paulo. Mensalmente, as lojas filiadas à Apas utilizam cerca de 2,5 bilhões de sacolinhas plásticas, feitas à base de petróleo. A meta do governo e da associação é zerar este consumo a partir de janeiro de 2012.
      A iniciativa já vem sendo aplicada em Jundiaí, interior do Estado. Os supermercados da cidade paulista praticamente aboliram o uso da sacola plástica, e de acordo com a Apas, a maioria dos jundiaienses optou por levar sacolas retornáveis e carrinhos de feira e poucos desembolsaram pela embalagem biodegradável, feita de amido de milho e que custa R$ 0,19 a unidade. Além disso, as lojas oferecem caixas de papelão para o consumidor embalar suas compras. Segundo a Apas, a substituição de embalagem teve adesão de 95% dos supermercados de Jundiaí e recebeu a aprovação de 75% da população.
      O protocolo de intenções foi assinado por Alckmin em evento de abertura do 27º Congresso de Gestão e Feira Internacional de Negócios em Supermercados, na capital paulista. Os donos dos supermercados agora terão seis meses para fazer campanhas de estímulo à mudança de hábito do consumidor.
      O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, participou da cerimônia e disse que o projeto vai ao encontro dos anseios dos brasileiros.
— É muito importante que a gente possa avançar em políticas públicas que protejam o meio ambiente — defendeu.
      O prefeito disse ainda acreditar em um entendimento para que, numa segunda etapa, as sacolinhas biodegradáveis não sejam cobradas, mas oferecidas gratuitamente aos consumidores.
      Na chegada, o governador enfrentou protestos de representantes do Sindicato dos Químicos e Plásticos de São Paulo. Cerca de 50 manifestantes carregavam faixas em que acusavam Alckmin de reduzir empregos e aumentar o lucro dos supermercados. O coordenador político do sindicato, Osvaldo Bezerra, alega que o projeto pode representar o fechamento de 20 mil vagas diretas e 100 mil indiretas:
— Essa iniciativa causa impacto negativo na geração de empregos e aumenta o custo para o consumidor, que terá de pagar pelas novas sacolas.
      O benefício ambiental, no entanto, deve ser grande. Dados da Secretaria Estadual do Meio Ambiente indicam que são produzidas no País 210 mil toneladas anuais de plástico filme (matéria-prima da sacolinha). Nos aterros sanitários, elas levam 100 anos para se decompor e se misturar ao solo. Já a sacola biodegradável, segundo a secretaria, se desfaz em até 180 dias em usina de compostagem e em dois anos em aterro.

http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/nossomundo/19,997,3303909,Supermercados-paulistas-vao-abolir-sacolinhas-plasticas.html

COMENTÁRIO>> Com essa notícia percebo a preocupação de muitos com o nosso planeta Terra. O governador de São Paulo assinou um protocolo para zerar a partir de janeiro de 2012 o uso de sacolas plásticas no estado. No País, 210 mil toneladas de plástico filme (usado na sacolinha plástica) são produzidos ao ano. E essas sacolinhas demoram 100 anos para se decompor na natureza, enquanto a sacola biodegradável, proposta pelo governo, demora apenas 180 dias.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Apple longe do topo das tecnológicas verdes

A Apple apareceu na última colocação de um dos mais amplos rankings de empresas tecnológicas verdes por conta de sua alta dependência de centros de dados "sujos".
A lista, produzida pelo Greenpeace e revelada em São Francisco (EUA) no final de abril, mostra que a empresa depende fortemente de carvão altamente poluente nos locais onde ficam seus bancos de servidores.
O relatório do Greenpeace How dirty is your data? (Quão sujos são seus dados?, em tradução livre) revela que o investimento da empresa em uma nova instalação na Carolina do Norte (EUA) vai triplicar seu consumo de energia, equivalente a demanda por eletricidade de 80 mil residências norte-americanas.

A energia da unidade será fornecida pela Duke Energy, a partir de um mix de 62% vinda de carvão e outros 32% de fonte nuclear. Recentemente, a Apple teve um grande impulso em seu lucro trimestral, que cresceu 95%, para US$ 6 bilhões.
Gary Cook, analista político de TI (Tecnologia da Informação) do Greenpeace e coordenador do relatório afirmou:
- Os consumidores querem saber que quando fazem o upload de um vídeo ou mudam o status no Facebook não estão colaborando para o aquecimento global ou futuras Fukushimas.

Mais transparência nos relatórios de energia
As empresas nos EUA não são obrigadas por lei a divulgar o seu uso de energia ou as suas emissões de carbono. Mas o Greenpeace extraiu de informações públicas os investimentos realizados em centros de dados para estimar o quanto de energia essas instalações vão consumir. Depois, combinaram as informações com dados do governo.
O relatório estimou a dependência dos centros de dados da Apple com relação ao carvão em 54,4%, seguida de Facebook, com 53,2%, IBM, com 51,6%, HP, com 49,9%, e Twitter, com 42,5%. As marcas com as melhores colocações em energia limpa no estudo foram Yahoo, Google e Amazon. O Greenpeace também está em uma campanha para que o Facebook deixe de ser "amigo do carvão" e passe a usar energia limpa.
- Muitas empresas tratam seu consumo de energia como uma fórmula secreta porque não querem que seus concorrentes saibam o quanto elas gastam. A energia consumida pode indicar em que tipo de "corrida armamentista" a empresa está - disse Cook.

Download de músicas versus compra de CD
A computação se baseia em grandes centros de dados, em vez de um setor de TI interno para abastecer serviços como Hotmail ou Gmail. A demanda dos centros de dados já é responsável por algo em torno de 1,5% a 2% do consumo de energia mundial e deve quadruplicar nos próximos 10 anos. Molly Webb, diretora de tecnologia inteligente do Grupo Climático em Londres, afirma:
- O ideal seria destacar a necessidade de investimentos e de uma política de governo ambiciosa para garantir energia limpa suficiente para deixar os tweets mais verdes.
Jonathan Koomey, pesquisador de energia e impactos ambientais do setor de TI, que teve um de seus trabalhos citados no estudo, destaca que essa indústria atrai críticas indevidas:
- O uso da TI frequentemente reduz os impactos ambientais. Quando comparamos as emissões do download de uma música com as da compra de um CD, por exemplo, descobrimos que a primeira opção reduz em até 80% o impacto no ambiente.

http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/nossomundo/19,997,3296381,Apple-longe-do-topo-das-tecnologicas-verdes.html

COMENTÁRIO>> Uma pesquisa feita pelo Greenpeace afirma que as empresas Google, Yahoo e Amazon estão nos primeiros lugares em utilização de energia limpa. Mas a empresa Apple está em último lugar nessa pesquisa, e assim não colaborando com o meio ambiente. Isso tudo porque, a empresa mais famosa do mundo, depende de um carvão altamente poluente. Mas espero que, com essa lista essas companhias se "liguem" e arranjem um jeito de produzir sem agredir a natureza.